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Familiares de motoboy morto por caminhonete na contramão protestam contra motorista: ‘Parou com o carro em cima dele e foi embora’

Jheykson Medeiros trabalhava em uma hamburgueria de Curitiba e morreu ao ter a moto atingida, no domingo (4); testemunha relatou que motorista tinha sinais de embriaguez e fugiu do local

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|Foto: Jorge Melo/RPC|
Gramado Presentes

Familiares do motoboy Jheykson Roger Medeiros, de 36 anos, que morreu depois de ser atingido por uma caminhonete que trafegava pela contramão, segundo boletim da Polícia Civil, protestaram contra a motorista suspeita pela batida.

O caso aconteceu na Rua Paulo Setubal, no Boqueirão, em Curitiba, na madrugada de domingo (4). De acordo com a polícia, a motorista da caminhonete fugiu sem prestar socorro e tinha sinais de embriaguez.

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Ainda no domingo, a família, amigos e colegas de profissão de Jheykson fizeram um protesto na rua onde a batida foi registrada e pediram responsabilização criminal da suspeita.

“A família está muito triste, incoformada pela forma. O que ela fez, de não prestar socorro, teve socorro da população, mas ela parou com o carro em cima dele e foi embora, simplesmente como se fosse uma coisa qualquer. Desceu do carro e saiu como se fosse um nada”, disse a prima Rosimeire Medeiros.

A prima disse que o motoboy deixa uma criança de 7 anos e esposa. “O pai dele está desesperado. É a justiça que a gente quer”, concluiu Rosimeire.

Jheykson trabalhava em uma hamburgueria de Curitiba. O sepultamento do corpo dele está marcado para ocorrer na manhã desta segunda-feira (5).

Rosimara Medeiros, também prima do motociclista, destacou a personalidade dele e as lembranças que ficaram com a família: “Era um menino muito querido, muito educado, calmo, tranquilo. De uma infância feliz, divertida, de muita brincadeira. Sempre junto de todo mundo. Um amor entre pais e filho, assim, admirável”.

Testemunha relatou batida

De acordo com o boletim da Polícia Civil, uma testemunha relatou que dirigia pela mão correta de direção quando viu a caminhonete na contramão.

O motorista disse à polícia que fez sinal de luz para alertar a condutora, mas que não adiantou. Em seguida, de acordo com a testemunha, o motociclista não conseguiu desviar e foi atingido pela caminhonete.

A testemunha relatou que a mulher desceu da caminhonete “em visível estado de embriaguez” e foi embora.

Um soldado da Polícia Militar (PM), que estava em um bar próximo ao ponto do acidente afirmou à polícia que foi até o local após ouvir um estrondo.

Ao chegar, disse que se deparou com a situação e prestou os primeiros atendimentos ao motociclista, na tentativa de salvá-lo, o que não foi possível. O soldado disse que acionou a PM para o atendimento.

Motorista ‘lamenta todo o ocorrido’, diz advogado

A Delegacia de Delitos de Trânsito (Dedetran) investiga o caso. Até a publicação desta reportagem, a Polícia Civil não havia informado a identidade da condutora da caminhonete.

Na noite deste domingo, o advogado Igor José Ogar disse que a motorista do veículo é Cássia Vialli Martins e se apresentou como representante da defesa dela.

De acordo com Ogar, a motorista “lamenta todo ocorrido, sempre expressando profundamente seus sentimentos e desejando conforto à vítima bem como a seus familiares, afirmando oportunamente que não irá se furtar das responsabilidades legais e que estará colaborando com toda investigação e esclarecimento dos fatos junto às autoridades competentes”.

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