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Policial e Trânsito

Ex-companheira morta por PM em Curitiba registrou Boletim de Ocorrência contra ele dias antes do crime, diz polícia

Militar alvejou carro da vítima, no bairro Rebouças, na terça-feira (13), três dias após ameaçar a mulher, segundo o boletim; homem se matou após policiais tentarem rendição por cerca de quatro horas

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|Foto: Reprodução/RPC|
Rui Barbosa

A mulher morta a tiros pelo ex-companheiro, um soldado da Polícia Militar (PM), em Curitiba , no final da tarde de terça-feira (13), havia registrado Boletim de Ocorrência (B.O.) contra o suspeito, em que relatou ter sofrido ameaças dele.

Conforme a polícia, o PM Dyegho Henrique Almeida da Silva alvejou o carro em que estava a vítima, Franciele Cordeiro e Silva.

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O suspeito permaneceu no carro com o corpo da vítima e, segundo a polícia, após cerca de quatro horas de negociação, cometeu suicídio.

Segundo a polícia, a motorista estava acompanhada de uma jovem.

Ameaças

No B.O. registrado pela vítima, ela relatou que teve um relacionamento com o policial por um ano e que os dois haviam se separado havia um mês. A mulher relatou que, na sexta-feira (9), o suspeito ligou para a casa dela e fez ameaças.

Depois de ela desligar o telefone, de acordo com a vítima, uma pessoa informou que o PM estava em frente à casa dela. No documento, a mulher disse que ligou para a Polícia Militar e alertou que o homem estava “transtornado” e rondando a residência.

No Boletim de Ocorrência, a vítima relatou que “como a casa estava alugada em nome dos dois”, o suspeito comunicou a saída do imóvel para a imobiliária, para tentar chantagear a vítima, obrigando-a a sair.

Nesta quarta-feira (14), a Polícia Civil informou que a vítima registrou o boletim no domingo (11). “Na segunda-feira, foi solicitada a prisão do suspeito, o qual estava em andamento. Também foi requerida medida protetiva para a vítima”, disse.

A Polícia Militar (PM) informou que se solidariza com os familiares das vítimas e lamentou o ocorrido. “Todos os procedimentos de segurança foram adotados pelas equipes policiais desde a primeira intervenção e as tratativas foram feitas de forma incessante”, disse a corporação.

A corporação disse também que as motivações serão devidamente apuradas posteriormente.

Conforme a polícia, haverá uma investigação militar e um procedimento foi encaminhado à Delegacia da Mulher para apuração do caso, para onde foi encaminhada a arma usada pelo policial no crime.

Até a publicação desta reportagem, não havia informações sobre as possíveis defesas das famílias dos envolvidos.

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