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Moraes determina buscas em endereços de empresários que falaram em golpe pelo WhatsApp

O caso foi revelado pelo colunista do Metrópoles Guilherme Amado. Mandados são cumpridos em SP, RJ, RS, SC e CE

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|Foto: Divulgação|
Martin Luther – Enem

A Polícia Federal faz operação, na manhã desta terça-feira (23), contra um grupo de empresários suspeitos de defender um golpe de Estado. O caso foi revelado pelo colunista do Metrópoles Guilherme Amado. Mandados de busca e apreensão são cumpridos nas residências dos suspeitos, em São Paulo, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Ceará.

As medidas judiciais foram expedidas, na última sexta-feira (19/8), pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF).

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A reportagem revelou que empresários apoiadores de Jair Bolsonaro passaram a defender abertamente um golpe de Estado, caso Lula seja eleito em outubro, derrotando o atual presidente. A possibilidade de ruptura democrática foi o ponto máximo de uma escalada de radicalismo que dá o tom do grupo de WhatsApp Empresários & Política, criado no ano passado e cujas trocas de mensagens vêm sendo acompanhadas há meses pela coluna.

A defesa explícita de um golpe, feita por alguns integrantes, se soma a uma postura comum a quase todos: ataques sistemáticos ao Supremo Tribunal Federal (STF), ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e a quaisquer pessoas ou instituições que se oponham ao ímpeto autoritário de Jair Bolsonaro.

O grupo, cujos bastidores serão contados pela coluna de Guilherme Amado numa série de reportagens, reúne grandes empresários de diversas partes do país, como Luciano Hang, dono da Havan; Afrânio Barreira, do Grupo Coco Bambu; José Isaac Peres, dono da gigante de shoppings Multiplan; José Koury, dono do Barra World Shopping, no Rio de Janeiro; Ivan Wrobel, da construtora W3 Engenharia; e Marco Aurélio Raymundo, o Morongo, dono da marca de surfwear Mormaii.

D Marquez
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