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Gaeco mira grupo suspeito de fraudar documentos para tomar posse de bens de organização criminosa rival

Ao todo, 10 mandados de prisão e 26 de busca e apreensão são cumpridos no Paraná, São Paulo, Goiás e Mato Grosso do Sul. Grupo movimentou R$ 4 milhões, segundo as investigações

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| Foto: Ministério Público do Paraná|
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O Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) está fazendo uma operação contra um grupo suspeito de fraudar documentos para tomar posse de bens de uma organização criminosa rival, na manhã desta quinta-feira (4). Ordens judiciais são cumpridas no Paraná, São Paulo, Goiás e Mato Grosso do Sul.

Ao todo, os agentes estão cumprindo 10 mandados de prisão temporária e 26 de busca e apreensão, no âmbito da Operação Fauda, que significa “caos”.

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As investigações são comandadas pelo Gaeco de Londrina, no norte do Paraná. Conforme o Ministério Público do Paraná (MP-PR), o grupo criminoso movimentou R$ 4 milhões.

Segundo o Gaeco, as investigações começaram em 2021, quando uma mulher foi presa em Londrina tentando se passar pela esposa de um narcotraficante, tentando transferir um imóvel de alto padrão.

Os agentes descobriram, então, um grupo criminoso com sede em Arapongas, no norte do estado, que falsificava documentos com o objetivo de conseguir procurações e escrituras para se apropriar de bens de outra organização criminosa.

Entre os bens que o grupo queria se apropriar, segundo o Gaeco, estão imóveis, veículos e valores em contas bancárias. Todos os bens foram adquiridos de forma ilícita pela organização criminosa rival e pertenciam a um casal que está desaparecido, segundo a investigação.

O Gaeco informou que o casal desaparecido era de Mundo Novo (MS) e comandava a organização criminosa rival. A investigação acredita que os dois tenham sido mortos por um grupo de narcotraficantes, durante uma disputa, em 2018.

Durante as investigações, o Gaeco descobriu que uma propriedade rural e uma mansão do casal foram alienados por rivais por meio de fraude.

A operação

As investigações suspeitam que duas quadrilhas tenham usado familiares do casal desaparecido para facilitar as transferências dos bens.

Agora, o Gaeco apura se a participação dos familiares aconteceu de forma voluntária ou sob ameaças.

Segundo o Gaeco, a operação investiga a prática de crimes de lavagem de dinheiro, extorsão, estelionato, falsificação de documento público, falsidade ideológica, uso de documento falso e associação criminosa.

As ordens judiciais são cumpridas nas seguintes cidades:

  • Arapongas (PR)
  • Sabáudia (PR)
  • Faxinal (PR)
  • Jandaia do Sul (PR)
  • Ibiporã (PR)
  • Guaíra (PR)
  • Bauru (SP)
  • Mundo Novo (MS)
  • Dourados (MS)
  • Goiânia (GO)
  • Palmeiras de Goiás (GO)

D Marquez
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