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Defesa pede laudo de insanidade mental para mãe suspeita de matar 2 filhos no Paraná, diz advogada

Se autorizado pela Justiça, laudo vai determinar se mãe pode receber pena em caso de condenação. Crianças de 3 e 10 anos foram encontradas mortas em apartamento em Guarapuava

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| Foto: Arquivo pessoal|
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A defesa da mãe que, segundo a polícia, confessou ter matado os dois filhos em Guarapuava, na região central do Paraná, pediu um laudo de insanidade mental para a mulher. A informação foi confirmada pela advogada da suspeita, Andreia Farias, que disse, ainda, que o documento já está em posse do Ministério Público.

Conforme o Código Penal, nos artigos 149 a 154, o exame é instaurado em caso de dúvida sobre a saúde mental do suspeito. O exame determina se a pessoa era ou não inimputável à época dos fatos, isto é, se tinha condição e entender que cometia um crime.

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Se for considerada inimputável, a pessoa não pode receber uma pena, e sim medidas de segurança em caso de condenação.

A versão de que a mulher sofreu um surto foi refutada pela Polícia Civil, que afirmou não ter indícios de problemas mentais e decidiu não solicitar a realização de laudo psiquiátrico.

A mulher está presa desde sábado (27), quando os corpos das crianças foram encontrados em cima da cama, no apartamento onde morava a família. As vítimas tinham três e 10 anos.

Confissão

De acordo com a delegada, quando foi abordada pelas equipes policiais, ela confessou ter cometido o crime e disse que o fez depois de um surto. Contudo, depois, a mãe permaneceu ao ser interrogada pela delegada.

Ainda conforme a advogada, caso os exames sejam autorizado, ela afirmou que vai solicitar a suspensão do processo até a realização dos mesmos.

Conforme a Polícia Civil, a mulher deve responder pelos crimes de ocultação de cadáver, duplo homicídio e fraude processual. Outros crimes podem ser tipificados de acordo com o resultado de laudos aguardados pela corporação.

Suspeita de crime premeditado

De acordo com a delegada do caso, a suspeita é que o crime tenha sido premeditado, sem surto. Isso porque a mulher afirmou aos policiais nunca ter feito tratamento nem ter tido outro episódio de surto.

“Toda a dinâmica dos fatos leva a crer que isso não aconteceu. Primeiramente, ela teria até premeditado esse crime e possivelmente ao passar cerca de 15 dias com os cadáveres das crianças, nós entendemos que ela passou esse tempo bolando estratégias de defesa ou bolando formas de se escusar, achar desculpas, escusas para apresentar às forças policiais”, explicou.

A tragédia foi descoberta pela Polícia Civil no sábado. Investigadores chegaram até o local após um advogado de Santa Catarina acionar as autoridades policiais.

De acordo com o Boletim de Ocorrência da PM, ela teria dado um calmante para o menino e o asfixido com um travesseiro quando ele “já estava dormindo profundamente”. Já a filha de 10 anos foi estrangulada com um cachecol.

Os corpos das duas crianças foram liberados pelo Instituto Médico-Legal para Itajaí (SC), onde foram sepultadas.

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