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Ucrânia acusa Rússia de bombardear o principal porto do país, um dia depois de acordo

Horas antes, em Istambul, a Turquia e a ONU mediaram a assinatura de um acordo entre os dois países que possibilitaria a exportação de grãos dos portos russos. Segundo o presidente ucraniano, há 20 milhões de toneladas de comida presas no país.

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Foto: G1
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Um dia depois do primeiro acordo para permitir a exportação de toneladas de grãos, a Ucrânia acusou a Rússia de bombardear o principal porto do país. É mais pressão sobre o custo dos alimentos que subiu em todo o mundo depois da guerra.

As imagens do vídeo acima mostram o momento em que um dos mísseis atinge o porto de Odessa, um dos mais importantes da Ucrânia. Os serviços de emergência correram para tentar apagar o fogo depois das duas explosões. O governo da Ucrânia afirmou que conseguiu abater outros dois mísseis ainda no céu.

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O porta-voz do Ministério das Relações Exteriores ucraniano chamou o ataque de uma cuspida na cara da Turquia e das Nações Unidas, porque, horas antes, em Istambul, eles mediaram a assinatura de um acordo entre Rússia e Ucrânia que possibilitaria a exportação de grãos dos portos ucranianos.

Segundo o presidente Volodymyr Zelensky, há 20 milhões de toneladas de comida presas na Ucrânia, que não podem sair de lá por causa do bloqueio da Rússia – um dos principais fatores da crise de alimentos que encareceu, por exemplo, o trigo no mundo todo.

O conselheiro-geral da ONU, António Guterres, disse nesta sexta-feira (22) que a mediação desse acordo foi a principal conquista de sua gestão frente à Organização das Nações Unidas. Não durou nem 24 horas, lembrou, neste sábado (23), o presidente Zelensky, durante encontro com representantes dos Estados Unidos.

O ministro da Defesa turco disse que o Kremlin alegou não ter nada a ver com o ataque, que foi informado pelo governo ucraniano que o bombardeio atingiu uma área de armazenamento de grãos, e que continuará a cumprir as regras do acordo.

O ataque pode não ter significado uma quebra de acordo pela Rússia, uma vez que o Kremlin não se comprometeu a não bombardear áreas estratégicas para a exportação. Isso mostra a fragilidade da negociação, que prevê apenas que todos os navios sejam inspecionados em Istambul para que não transportem armas. Agora, ninguém prometeu, por exemplo, não bombardear os próprios navios durante o percurso.

Com informações G1

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