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Serial killer de homossexuais é condenado a 104 anos de prisão por latrocínio e extorsão

José Thiago Soroka é acusado de roubar e matar homens gays, em Curitiba e Santa Catarina. Defesa disse que vai recorrer da decisão, porque entende que ele deve ser julgado por homicídio e não por latrocínio; ele está preso desde maio do ano passado

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|Foto: Reprodução/RPC|
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O serial killer de homossexuais José Tiago Correia Soroka foi condenado a 104 anos, quatro meses e seis dias de prisão por latrocínio, roubo agravado e extorsão. A decisão, de sexta-feira (8), é da juíza Cristine Lopes, da 12ª Vara Criminal de Curitiba.

Soroka está preso desde 29 de maio do ano passado. À época, a polícia informou que ele confessou três crimes dos quais ele era suspeito, mas ainda investigava se ele havia cometido outros assassinatos.

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Os policiais conseguiram chegar até Soroka a partir de uma vítima que sobreviveu. O crime aconteceu no dia 11 de maio do ano passado, no Bigorrilho, e o rapaz foi importante nas investigações.

Os advogados Piero Madalozzo e Rodrigo Riquelme Macedo, que defendem José Thiago Soroka, afirmaram nesta quinta-feira (14) que vão recorrer da decisão, porque entendem que o réu deve ser julgado por homicídio e não por latrocínio.

“Todas as provas produzidas durante o processo foram suficientes para demonstrar que o acusado não teve intenção de roubar as vítimas e já ingressou com recurso junto ao Tribunal de Justiça do Paraná para que seja revista a decisão de primeiro grau esperando que o caso seja levado a julgamento pelo Tribunal do Júri”, diz a nota.

Soroka também foi condenado ao pagamento de 229 dias-multa.

Depoimento

Em maio do ano passado, em depoimento na delegacia, o suspeito disse que cometeu outros crimes, como roubos, anteriores aos assassinatos investigados, mas negou que tenha cometido outros homicídios.

Além disso, ele falou que as vítimas dos crimes não eram sempre homossexuais, mas que se reservava ao direito de não dar detalhes sobre os crimes.

Veja a transcrição do depoimento:

  • Delegado: Antes do senhor Robson Paim, em 17 de abril, o senhor teve alguma outra situação de pessoas, homossexuais que foram vítimas do senhor, que tiveram bens subtraídos?
  • Soroka: Senhor, teve várias situações, mas nestes casos eu me reservo o direito e não responder.
  • Delegado: Teve várias situações, mas pra gente entender, vitimas fatais ou não?
  • Soroka: Não, senhor.
  • Delegado: Vítimas que tiveram os bens subtraídos?
  • Soroka: Sim, senhor
  • Delegado: Sempre homossexuais?
  • Soroka: Não, senhor.
  • Delegado: Mulheres?
  • Soroka: Não, senhor.
  • Delegado: Sempre homens?
  • Soroka: Sim, senhor.
  • Delegado: O senhor não quer relatar sobre estes fatos?
  • Soroka: Não, senhor.

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