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Jobson, ex-Botafogo, será julgado por estupro de vulneráveis e pornografia com adolescente

Caso foi há seis anos. O julgamento será no dia 27 de outubro na comarca de Colinas do Tocantins

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em

|Foto: Agência Estado|
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O atacante Jobson, ex-Botafogo e Atlético-MG, será julgado no dia 27 de outubro, por estupro de vulneráveis e por divulgação de pornografia envolvendo adolescente. O crime foi há seis anos. O julgamento será na comarca de Colinas do Tocantins. O jogador foi anunciado recentemente pelo Contagem-MG – time vai disputar a Segunda Divisão do Mineiro.

O caso envolvendo o atacante começou a tramitar na justiça do Pará até um juiz declinar da competência e mandar o processo para o judiciário do Tocantins. Desde então, o jogador saiu da cadeia, se envolveu em polêmicas e voltou a ser preso pelo menos outras duas vezes. Atualmente, o jogador responde em liberdade.

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Em contato com o g1, o advogado do atacante, Josenildo Ferreira da Silva, confirmou a data do julgamento para outubro deste ano. Ele afirmou que as vítimas nunca foram ouvidas em juízo e acredita na absolvição do cliente.

Jobson e dois amigos são suspeitos de estuprarem duas adolescentes, de 13 e 14 anos, em uma chácara na zona rural de Couto Magalhães, na divisa do Tocantins com o Pará, em 2016. O julgamento chegou a ser marcado em 2020, mas a audiência foi suspensa por causa da pandemia.

Entenda o crime

O crime de estupro de vulneráveis começou a ser investigado quando uma das adolescentes, que diz ter sido abusada pelo jogador, procurou a polícia depois que uma foto dela foi parar em um grupo de troca de mensagens na internet. Jobson nega todas as acusações.

Ainda segundo a vítima, o jogador teria aliciado a menor em Conceição do Araguaia junto com outras três adolescentes e teria levado as jovens para a chácara de sua propriedade, localizada na cidade de Couto de Magalhães, oeste do Tocantins. Lá, as vítimas teriam sido embriagadas e entorpecidas para, em seguida, serem abusadas sexualmente.

Jobson é acusado dos crimes estupro de vulnerável, disponibilização de fotografia pornográfica de adolescente na internet e oferecimento de bebida alcoólica a adolescente. Pelos crimes de estupro e pornografia ele pode pegar até 21 anos de prisão.

Polêmicas na carreira

Jobson tem uma carreira marcada por polêmicas extracampo. Em 2015, o jogador foi suspenso pela Fifa de realizar qualquer atividade relacionada ao futebol até 31 de março de 2018. O atacante foi acusado pelo Al-Ittihad de se recusar a fazer exame antidoping. Posteriormente, a Fifa deu validade mundial à pena que, de início, foi imposta pela Federação Saudita de Futebol.

Foi neste período da suspensão, que Jobson foi envolvido no caso de estupro de vulneráveis. O jogador chegou a ser preso por três vezes. Ele nega as acusações.

Em junho de 2017, Jobson foi preso depois de envolver em um acidente de trânsito e provocar a morte de um homem. À época, o jogador estava em liberdade condicional e voltou para a cadeia por ter saído da comarca de Colméia (TO) sem autorização da justiça. Ele foi liberado dois meses após pagar fiança.

No dia 29 de setembro do mesmo ano, ele voltou para a cadeia. O motivo foi por ter deixado, novamente, o limite estabelecido pela justiça. Jobson teria deixado o Tocantins com destino ao Pará. A justiça foi notificada através da tornozeleira eletrônica.

Em maio deste ano, Jobson foi levado à delegacia por suspeita de tráfico de drogas, em Angra dos Reis (RJ). A Polícia Militar esteve revistando uma casa e encontrou 16 trouxinhas de maconha e 12 pinos contendo pó branco. A ligação de Jobson à investigação partiu através de uma troca de mensagens com um dos homens que estavam no imóvel.

Ao chegar na região, o jogador foi abordado pelos policiais e encaminhado até a 166ª DP, mas foi liberado. Ele não estava com nenhuma arma ou droga, como era a suspeita da PM. Outras duas pessoas foram presas na operação policial.

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