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Família paranaense leva galo para tomar banho em pet shop: ‘Alegria da casa’

‘Rufino’ voltou para casa perfumado e até mesmo com uma gravata. Família de Paranavaí, no noroeste do estado, adotou galo após morte de cachorro

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| Foto: Arquivo pessoal|
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Levar cães e gatos para tomar banho em lojas do setor de pet shop são extremamente comuns. Mas uma família de Paranavaí, no noroeste do Paraná, levou um animal diferente para um dia de beleza: um galo, que tem o nome de “Rufino”.

O galo está na família do eletricista Everton Tavares dos Anjos há oito meses. Ele se tornou o xodó da casa depois da morte de um cachorro de estimação.

Dr. Pedro Wild

Everton tem quase 20 animais em casa, mas o Rufino é o que tem prioridade. O galo tem até o privilégio de ficar em cima do sofá.

“É a alegria da casa. Esse aqui, ninguém rela a mão nele”, contou.

Recentemente, Rufino ficou famoso na cidade ao ser levado para tomar banho em um pet shop.

Everton contou que mandou mensagem para a veterinária responsável em tom de brincadeira. Entretanto, a médica Laysla Christine Marelli topou receber o animal para o banho.

“Ele falou que queria que o Rufino ficasse cheirosinho. Foi o primeiro pedido do tipo que a gente atendeu”, disse.

Laysla trabalha há 11 anos como veterinária. Ela contou que a equipe reservou uma área do pet shop para o galo, onde ele foi atendido e ficou sozinho. Depois do banho, toda a ala foi higienizada.

O galo teve direito a massagem, shampoo de pré-lavagem, shampoo normal, condicionador, perfume e uma gravatinha. Algumas adaptações precisaram ser feitas no banho, segundo a veterinária.

“A gente teve o cuidado de usar produtos hipoalergênicos para não danificar a estrutura normal das penas e da pele. Nós precisamos usar produtos específicos, mas não existe nenhum shampoo para galo”, explicou.

A veterinária recomenda ainda que galos só podem ter, no máximo, um banho por mês.

Xodó

Os amigos da família de Everton já se acostumaram com a presença do Rufino na casa. O contador Carlos Henrique Dias sempre visita o amigo para assistir jogos de futebol.

“Ele gosta de subir no sofá, assistir ao jogo e comer um salgadinho. No começo, a gente estranhou um pouco. Mas é uma coisa diferente, mas você vai se acostumando. A gente vê o Rufino como se fosse um cachorrinho de estimação”, disse.

O Everton contou que sempre teve vários animais em casa. Há oito meses, três pintinhos nasceram, mas dois não sobreviveram. Como a família tinha acabado de perder o cachorro, o eletricista não queria que mais um animal morresse.

Por causa disso, Everton resolveu levar Rufino para cuidar dentro de casa. O galo é uma mistura de galo índio com carijó. O eletricista garante que o animal é manso, carinhoso e que jamais irá para panela.

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