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Morte de Lázaro Barbosa completa 1 ano com todos inquéritos arquivados

Fugitivo ficou escondido em mata e fazendas de Cocalzinho e Águas Lindas de Goiás por 20 dias até ser encontrado e baleado pela polícia. Ele era apontado como responsável pela morte de uma família do DF

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|Foto: Reprodução|
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A morte de Lázaro Barbosa, que foi procurado durante 20 dias na região de Cocalzinho de Goiás por matar uma família no Distrito Federal, completa um ano nesta terça-feira (28). A Polícia Civil divulgou que concluiu todos os casos em que ele era investigado e eles foram arquivados. As buscas envolveram uma força-tarefa com mais de 200 agentes da segurança pública.

Segundo as investigações, Lázaro, que tinha 32 anos, matou quatro pessoas de uma família em Ceilândia no dia 9 de junho de 2021. Ele fugiu para Cocalzinho de Goiás em um carro roubado. Desde então, ficava escondido na mata. A polícia disse que durante esse período, ele recebeu ajuda de familiares e um fazendeiro.

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A polícia divulgou que o fugitivo era suspeito de mais de 30 crimes em Goiás, Bahia e Distrito Federal. Entre eles estavam homicídio, estupro e roubo.

Durante as buscas a Lázaro, policias chegaram a trocar tiros com ele. Uma família foi feita refém e resgatada sem ferimentos da mata. No dia 28, após uma longa operação, ele entrou novamente em confronto com policiais em Águas Lindas de Goiás e acabou morrendo baleado.

Um vídeo mostra quando Lázaro chega em um carro da polícia à base da operação, em Cocalzinho de Goiás, é carregado até uma ambulância dos bombeiros e levado ao hospital. Os militares comemoram o fim da operação.

Medo e alívio

A rotina das cidades e distritos por onde Lázaro passou mudou completamente durante os 20 dias de procura ao criminoso. Fazendeiros e pequenos produtores deixaram suas propriedades e foram dormir na casa de parentes. Moradores evitavam sair de casa com medo de serem abordados pelo homem.

Uma mulher diz que viu o fugitivo cara a cara quando saia para passear com sua cadela. Ela informou à polícia sobre a localização do fugitivo. Logo depois, houve tiroteio no local.

Câmeras registraram também alguns dos momentos em que Lázaro passava pelas ruas ou fazendas em busca de abrigo ou comida.

Apoio

O então secretário de Segurança Pública, Rodney Miranda, chegou a dizer que Lázaro agir como um jagunço para fazendeiros da região. A polícia também afirmou que havia uma organização criminosa agindo na região, com pessoas importantes, como empresários, fazendeiros e políticos.

Porém, a polícia não conseguiu comprovar a existência desse grupo organizado ligado aos crimes cometidos por Lázaro.

Porém, durante a fuga, a polícia identificou uma rede de ajuda ao fugitivo. O grupo era composto pela ex-mulher dele, a mãe dela, a viúva de Lázaro e por um fazendeiro.

Elas tiveram contato com o procurado dias antes dele ser encontrado pela polícia e não o denunciaram. Elas falaram com ele pessoalmente ou por telefone, inclusive no dia do cerco final, horas antes dele ser baleado e morto.

Já o fazendeiro Elmi Caetano, de 74 anos, chegou a ser preso por abrigar Lázaro em sua fazenda, dando comida e local para que ele dormisse. Além disso, segundo as investigações, ele deu informações falsas à polícia para atrapalhar a operação. O fazendeiro morreu em março desse ano, vítima de câncer.

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