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Drones tripulados: sonho de fugir do trânsito pelo alto está próximo de se tornar realidade

Carros voadores? Eles não necessariamente têm rodas pra andar na estrada… Para leigos, parecem drones tripulados.

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Conceito do eVTOL da Embraer que poderá tornar realidade uma nova era de mobilidade. — Foto: Divulgação
Velho Oeste

O sonho de voar representa um desejo interno de liberdade. De escapar das pessoas, dos lugares, da pressão. Quem não tem asas sempre apostou numa máquina que botasse a gente pra cima. E esse sonho fica cada vez mais acessível: os drones tripulados existem e decolam até de um vertiporto: um aeroporto vertical.

Já existe inclusive uma corrida: 600 empresas do mundo inteiro tentando criar veículos que têm hélices, mas não são helicópteros. Têm asas, mas não são aviões.

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Carros voadores? Eles não necessariamente têm rodas pra andar na estrada… Para leigos, parecem drones tripulados. A indústria prefere chamar de eVTOL. A sigla em inglês para veículo elétrico de pouso e decolagem verticais.

Drone tripulado — Foto: Reprodução

E tem dinheiro pesado sendo investido nessa tecnologia. Pelo menos cinco empresas foram buscar recursos no mercado financeiro. Uma delas, brasileira. A Eve saiu de dentro da Embraer para voar sozinha. E há duas semanas, passou a vender ações na bolsa de Nova Iorque.

Para chegar até aqui, a estrada foi longa. A pesquisa envolveu multinacionais e até inventores de fundo de quintal. O Fantástico conheceu ainda em 2016 um “professor pardal” no interior da Inglaterra. Colin usou motores de parapente para criar uma bicicleta voadora. Só não conseguiu inventar um pouso seguro.

O problema desse carro-voador não é a segurança. O Fantástico fez um voo bem suave em 2017 na Holanda. A questão é que o Pal-V precisava de uma pista de pouso e decolagem.

O Jetson, não; esse drone tripulado voa na vertical também. A decolagem pode ser da garagem, de qualquer lugar. O desenvolvedor explicou que oito propulsores tiram o drone do chão. Mas só precisaria de quatro motores – essa redundância serve para garantir o pouso em caso de pane.

Impacto nas cidades

O impacto nas cidades, principalmente dos pousos e decolagens desses veículos, é uma das grandes preocupações de todo mundo. O ruído talvez seja a maior barreira que essa classe de aeronaves vai ter que superar.

Para entender melhor o funcionamento dessas máquinas voadoras, o Fantástico foi até a fábrica do modelo que está sendo desenvolvido no Brasil. Em São José dos Campos, no interior de São Paulo, Vale do Paraíba, já é possível pilotar um eVTOL.

Muita coisa ainda está para ser resolvida, e as agências de aviação no mundo inteiro – entre elas a Anac – estão cooperando na criação de regras para que um voo de 15 minutos, longe do engarrafamento, seja tão seguro para quem estiver no ar quanto para quem andar pelo chão.

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