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Delegado explica como criança de 3 anos morreu afogada na máquina de lavar, em Cascavel

Madrasta prestou depoimento e pode ser indiciada por homicídio culposo, quando não há intenção de matar

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|Foto: Rafaela Schuinka/RICtv|
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O delegado-adjunto da 15ª Subdivisão Policial de Cascavel, Fernando Zamoner, concedeu entrevista coletiva para dar mais detalhes sobre a investigação da morte da pequena Isabelly, de três anos.

A garotinha morreu no último sábado, dia 7, após cair dentro de uma máquina de lavar roupas em um imóvel no Bairro Country. Ela estava em casa com a madrasta e outras crianças quando ocorreu o fato.

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De acordo com o delegado, a criança estava passando o fim de semana na casa do pai e ficou sob os cuidados da madrasta. Os relatos da família apontam que a menina já havia ficado com a mulher enquanto o pai trabalhava em outras ocasiões. 

Na manhã de sábado (07), conforme a polícia, a madrasta estava cuidando da criança enquanto lavava roupas. Na casa também viviam as duas filhas da mulher, uma brincava no parquinho e a outra estava na residência quando o acidente aconteceu. 

A madrasta afirmou que retirou as roupas de dentro da máquina de lavar, do modelo tanquinho, e permitiu que a menina brincasse na água já usada. Um banquinho foi colocado para que a criança alcançasse o eletrodoméstico e alguns brinquedos foram espalhados na água. Em seguida, a madrasta precisou se afastar do cômodo, indo até um quarto onde eram guardadas as roupas. 

Depois de um tempo, a filha mais velha da mulher pediu onde estava a menina e as duas foram até a lavanderia para verificá-la, não encontrando ninguém. Elas continuaram procurando pela casa e também não conseguiram localizá-la. 

Segundo a madrasta, ao voltarem para a lavanderia, sua filha olhou dentro da máquina de lavar e conseguiu ver a criança lá dentro. Elas retiraram a menina da água e ligaram para o pai, que trabalhava em um local próximo de casa, pedindo por ajuda. 

O pai tentou fazer algumas manobras de reanimação, mas nada funcionou. Um vizinho que viu a situação acionou o socorro do Corpo de Bombeiros. 

Os socorristas tentaram reanimar a menina por cerca de 40 minutos, sem êxito. Os peritos constataram que nenhuma marca de violência física foi encontrada no corpo da vítima, sendo que o afogamento foi a causa da morte. 

A investigação trata o caso como acidente, mas a polícia apura a responsabilidade da madrasta no afogamento. Ela foi indiciada por homicídio culposo, sem intenção de matar, podendo passar para um crime doloso, com intenção de matar, caso as apurações comprovem.

Com informações de RIC Mais e CGN

D Marquez
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