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Acadêmica da segunda turma de Direito da Unioeste, campus Marechal, conclui Mestrado em Washington

Ela pretende advogar na área de direito de imigração ou de direitos humanos

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em

Aline Piaia
Velho Oeste

Dizem que muitas vezes a vida pode dar uma reviravolta e basta um estalo para entender que é possível fazer mais, ir além do que aparentemente, parece ser o ideal. Foi exatamente o que Aline Piaia fez.  

Ela, usou todo conhecimento obtido no curso de Direito da Universidade Estadual do Oeste do Paraná (Unioeste), campus Marechal Cândido Rondon para dar um novo rumo para carreira e conseguir se especializar em uma das melhores Universidades dos Estados Unidos, a Washington University.  

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A advogada, graduada pela Unioeste, decidiu sair da zona de conforto e foi longe, cursou mestrado em Direito Internacional e Comparado com concentração em Direitos Humanos e se formou no último domingo, dia 15 de maio.

Ingresso na Unioeste 

Aline foi acadêmica da segunda turma de Direito da Unioeste de Marechal Cândido Rondon. Começou a graduação na metade de 2003 e se formou em julho de 2008. Quando ela se formou, tinha intenção de trabalhar com grupos vulneráveis e em desvantagem na sociedade, então foi contratada pela Unioeste de Marechal para advogar para adolescentes com baixas condições financeiras, a quem se atribuía a prática de atos infracionais, e para atuar na defesa dos direitos de crianças e adolescentes. Fazia parte do projeto NEDDIJ (Núcleo de Estudos e Defesa de Direitos da Infância e da Juventude), ainda em funcionamento na Unioeste, desenvolvido em parceria com o governo do Estado do Paraná. O tempo de trabalho no NEDDIJ e a influência recebida dos professores durante os cinco anos do curso foram fundamentais na trajetória e conduziram Aline ao local em que está hoje.   

Mestrado fora do país 

Advogando em Cascavel, Aline não estava contente com sua rotina e nem com sua produtividade.

“Eu sabia que poderia fazer mais. Então, em 2018 visitei minha irmã em Washington-DC e antes de eu voltar para o Brasil, assisti a uma aula de direito na George Washington University (a mais antiga universidade de DC e uma das melhores dos EUA), e então decidi que concorreria a uma vaga de mestrado lá. Naquela época, isso era apenas um sonho pois eu teria que passar no exame do TOEFL (exame de proficiência da língua inglesa) com nota 100, teria que conseguir uma bolsa de estudos (a George Washington é uma das universidades mais caras dos EUA) e teria que ser admitida no programa de mestrado em Direito Internacional e Comparado, considerado o 5º melhor dos EUA”.  

Contudo, mesmo sabendo de todas as dificuldades que enfrentaria, Aline deu os primeiros passos e seu sonho se tornou realidade.  

Embora desejada, a decisão de sair do país não foi fácil. Ela teve que deixar trabalho, família e amigos para trás. Além disso, tinha a barreira da língua. “Meu inglês era intermediário, e mesmo depois de estudar muito e de morar aqui por mais de um ano, ainda tenho muito a aprender”, conta.   

“Primeiro, eu tive que estudar inglês e passar na prova do TOEFL com nota 100 para demonstrar que eu tinha condições de falar, escrever e entender inglês. Depois disso, eu pedi para dois professores me recomendarem, Prof. Dr. Clairton Mário Spinassi e Daniele Comin Martins. Os dois prontamente e gentilmente escreveram suas recomendações e eu as enviei, junto com o restante dos documentos solicitados, à George Washington University”.

Em abril de 2020, Aline foi comunicada de que havia sido aceita no programa de mestrado em Direito Internacional e Comparado com concentração em Direitos Humanos, e de que receberia bolsa de estudo por mérito, em razão das suas notas escolares e realizações profissionais.  

Futuro

Agora, Aline se prepara para fazer o exame do BAR (American Bar Association), que será em fevereiro de 2023, no Estado de Nova York. Com esse exame, ela poderá advogar na área de direito de imigração ou de direitos humanos.

“A situação dos imigrantes neste país é muito triste e vai ser gratificante poder ajudá-los, ao mesmo tempo que será gratificante, um dia, atuar no processo de responsabilização de Putin pelas atrocidades cometidas contra o povo ucraniano”.

Alternativamente, Aline também pensa em trabalhar para a ONU (Organização das Nações Unidas) ou OEA (Organização dos Estados Americanos).  

Portal Rondon com informações da Assessoria da Unioeste

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