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Justiça nega pedido de Manvailer e mantém condenação do réu pela morte de Tatiane Spitzner, no Paraná

A defesa do réu buscava a anulação da condenação e a redução da pena

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Foto: Reprodução/Massa News
Martin Luther – Enem

Em julgamento de recurso apresentado pela defesa ao Tribunal de Justiça do Paraná, o Ministério Público do Paraná garantiu que fosse mantida a condenação de Luis Felipe Manvailer, condenado em júri a mais de 30 anos de prisão pela morte da da advogada Tatiane Spitzner. O caso aconteceu em julho de 2018, em Guarapuava, e teve ampla repercussão.

A defesa do réu buscava a anulação da condenação e a redução da pena. Os pedidos foram avaliados pela 1ª Câmara Criminal do TJPR e indeferidos.

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Um dos argumentos da defesa era de que a decisão dos jurados foi contrária às provas da investigação. O Ministério Público defendeu na sessão que “acatar a tese de suicídio da vítima significa desprezar a dor, o sofrimento e a angústia” dela, pontuando que foi “fartamente comprovado nos autos o desprezo do réu pela dignidade da vítima, as humilhações e a contínua violência moral” que ela sofria, fatos que foram “consubstanciados pelo depoimento das testemunhas ouvidas nos autos. Some-se a tal, a vasta prova pericial, em especial os exames anatomopatológicos, que confirmam que a vítima […] foi esganada até a morte e somente após, o corpo inerte e sem vida foi lançado pela sacada!”

O MP reforçou que “os vídeos das câmeras de segurança que comprovam as agressões sofridas pela vítima no elevador e na garagem, momento antes do homicídio. Cenas que chocam porque demonstram os sofrimentos impingidos à vítima. Chocam porque que demonstram o desprezo à vida humana. Chocam porque levianas relações de afeto e carinho foram substituídas pela fúria desenfreada do réu.”

A condenação

Manvailer era acusado da morte da esposa, a advogada Tatiane Spitzner, em Guarapuava. Ele foi denunciado pelo Ministério Público do Paraná (MPPR) por feminicídio e fraude processual.

Conforme a denúncia, na madrugada do dia 22 de julho de 2018, o réu passou a agredir a vítima após uma discussão quando retornavam de uma casa noturna. Boa parte dos fatos chegou a ser registrada pelas câmeras de segurança do prédio onde o casal residia.

Ao final das agressões, segundo a ação penal, a mulher teria sido lançada da sacada do apartamento pelo denunciado.

Em maio do ano passado, Manvailer foi condenado a 31 anos, 9 meses e 18 dias de prisão em regime fechado, além de pagar R$ 100 mil para a família de Tatiane.

*com informações de Massa News

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