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Crise hídrica faz com que Hidrelétrica de Itaipu registre a menor produção de energia dos últimos 26 anos

Bacia do Rio Paraná enfrenta pior estiagem dos últimos 70 anos. Mesmo com produção menor, usina considera que valores de energia gerados continuam expressivos

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| Foto: Rubens Fraulini/Itaipu Binacional|
Rui Barbosa

A Usina Hidroelétrica de Itaipu, em Foz do Iguaçu, na região oeste do Paraná, registrou a menor produção de energia dos últimos 26 anos. A crise hídrica provocada pela falta de chuvas na região é indicada como a principal causadora da redução.

Segundo a Itaipu Binacional, foram gerados 66 milhões de megawatts em 2021, o que representa uma redução de 13% na comparação com 2020. Essa é a terceira queda consecutiva na produção de energia.

Dr Guilherme Dentista

A Itaipu é a segunda maior usina hidrelétrica do mundo. A usina utiliza toda a água que vem da bacia do Rio Paraná para a produção de energia. Entretanto, o rio enfrenta a pior estiagem em 70 anos.

O superintendente interno de operação da usina, Paulo Zanelli, disse que a hidrelétrica conseguiu gerar o máximo de energia possível mesmo com menos afluência.

“Esse valor acaba sendo, quando comparado com a Itaipu, não tão alto. Mas se comparar com outros agentes de geração que termos no setor elétrico brasileiro, se mantém um valor expressivo”, disse.

Em média, durante o ano de 2021, 13 das 20 turbinas ficaram acionadas ao mesmo tempo. Para 2022, a usina espera aumentar a produção de energia entre 5% e 10%, dependendo da quantidade de chuvas.

Segundo Zanelli, o reservatório de Itaipu apresenta tendência de recuperação, mas ainda continua abaixo da média histórica.

Estiagem no Rio Paraná

O Rio Paraná é o segundo maior da América do Sul e enfrenta a pior seca dos últimos 70 anos. O rio é importante para a atividade econômica da região e para a produção de energia elétrica.

Desde outubro de 2019, chove menos na bacia do Paraná, que abrange os estados de Goiás, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, São Paulo e Paraná.

Por causa da longa estiagem, no fim do maio, o Sistema Nacional de Meteorologia (Inmet) emitiu um alerta de emergência hídrica. Essa foi a primeira vez em 100 anos.

Com a redução da vazão de água, pedras que antes estavam submersas apareceram. A estiagem também prejudica o trabalho dos pescadores.

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