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Paranaense que mora na França é agredido por desconhecido durante férias, em Paranavaí; ‘Estou com medo de sair de casa’

Rodrigo Novaes caminhava em uma rua quando foi surpreendido por um homem que o acusava de furto; ele é homossexual e comentou que isso pode ter sido razão para as agressões.

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Paranaense que mora na França é agredido por desconhecido durante férias, em Paranavaí — Foto: Reprodução/RPC
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Um paranaense que vive há 16 anos na França registrou Boletim de Ocorrência (B.O) após ser agredido por um desconhecido em uma rua de Paranavaí, no noroeste do Paraná.

Rodrigo Cleber Novaes, de 35 anos, é profissional da área de saúde em Paris. Ele viajou ao interior do estado para visitar familiares durante as férias.

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Segundo ele, as agressões aconteceram quando ele caminhava em uma rua da cidade em direção a uma mercearia, onde pretendia encontrar a mãe para ir ao dentista.

Um carro de uma empresa estacionou ao lado dele e um homem desceu. De acordo com Rodrigo, o suspeito disse que a esposa havia visto Rodrigo invadir a casa deles para tentar roubar coisas da residência do casal. Em seguida, o suspeito iniciou as agressões.

Rodrigo sofreu ferimentos e foi atendido em uma Unidade de Pronto Atendimento.

Ele comentou que é casado com outro homem e que está aguardando o marido chegar ao Brasil para também passar dias de férias na cidade. Segundo o paranaense, o crime pode ter ligação com o fato de ele ser homossexual.

“Eu não sei é pelo fato de eu ser gay, mas, eu não vejo o motivo. Nunca encontrei com ele, nada. Não sei dizer. Não entrou na minha cabeça ainda. Não sei dizer. Estou com medo de sair de casa. Acabou com minhas férias”, afirmou.

Ainda segundo Rodrigo, ele conseguiu os dados da placa do carro que o suspeito dirigia e registrou o caso na delegacia, além de passar por exames no Instituto Médico-Legal (IML).

“Que a justiça seja feita porque, como assim, você sai e agride a primeira pessoa que você vê, sem saber quem é é, qual a índole dela, de onde ela veio. Como assim sair agredindo as pessoas assim? O cara poderia ter furado meu olho”, concluiu.

RPC tentou contato com o motorista do carro, indicado pela placa anotada por Rodrigo, mas não foi atendida.

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