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Uso de máscaras reduz incidência da Covid-19 em 53%, diz estudo

Pesquisa mostra que uso de protetores faciais é o método mais eficaz de combate ao coronavírus, enquanto distanciamento social diminui casos em 25%

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|Foto: REUTERS|
Gramado Presentes

O uso de máscaras se mostrou o método não-farmacêutico mais eficaz de combate à Covid-19, foi o que mostrou o primeiro estudo global que analisou as intervenções sociais adotadas durante a pandemia.

Segundo os pesquisadores, a proteção facial reduz a incidência de infecções em 53% enquanto o distanciamento social diminui os casos em 25%. O estudo também aponta que a lavagem das mãos fez com que a disseminação caísse em 53% — entretanto, apontam que esse número pode não representar o ato de lavar aos mãos unicamente, e sim uma junção de diversos comportamentos, como evitar estar em multidões.

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“É provável que lavar as mãos seja um marcador para vários comportamentos de proteção, como evitar multidões, distanciamento e uso de máscaras. Então, os resultados dos estudos observacionais podem ser melhor interpretado como o impacto de um pacote de comportamentos de proteção correlacionados para os quais os comportamentos individuais são um marcador”, disseram os autores do estudo.

A pesquisa, que foi publicada na The BMJ, uma importante publicação de medicina britânica, disseram que ele ressalta a importância de continuar colocando em prática as medidas, como evitar aglomerações e usar máscaras, a medida que as campanhas de vacinação avançam no mundo todo.

Os autores destacaram que não foi possível realizar uma análise mais detalhada sobre outras medidas que foram adotadas durante a pandemia, como a quarentena, lockdowns, fechamento de fronteiras, escolas e locais de trabalho.

O estudo ganha, ainda mais, importância em um momento em que países de todo o mundo vivem uma corrida para imunizar a população. Ao redor do mundo, autoridades tentam convencer os não-vacinados a receberem as doses de proteção, já que eles representam um risco para possíveis novos surtos de Covid-19, como os que estão acontecendo ao redor de diversos pontos da Europa impulsionados pela variante Delta — e que forçam um recuo nas medidas de flexibilização anteriormente adotadas. Na Holanda, por exemplo, um lockdown parcial foi adotado para conter a escalada de casos.

No Brasil, a cidade Rio de Janeiro tirou a obrigatoriedade do uso de máscaras em ambientes abertos. Enquanto isso, o estado de São Paulo também estuda desobrigar o uso de protetores faciais.

Segundo a Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS), as mortes por Covid-19 diminuíram 17% nas Américas na semana passada, e os países mais populosos como Estados Unidos, Brasil e Colômbia estão observando um nivelamento de novas infecções após semanas de tendências de declínio

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