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Passageira tem que viajar em poltrona comum após leito que ela pagou ser usado para levar tonéis de sêmen de boi, diz filho

Jovem contou que passageiros ficaram indignados, reclamaram e a saída do ônibus de Goiânia se atrasou. Eles estavam a caminho de Palmas, trajeto que dura cerca de 12 horas.

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Tonéis com sêmen de boi que foram levados em poltronas leito em ônibus no lugar de passageiros — Foto: Reprodução/Arquivo pessoal/Mirna Dias
Rui Barbosa

A dona de casa Mirna Dias de Almeida Cruz, de 50 anos, embarcou na Rodoviária de Goiânia em um assento diferente do que comprou por causa de tonéis de sêmen de boi. O filho dela denunciou que a empresa de ônibus colocou o carregamento nos assentos de leito e remanejou os passageiros para as poltronas comuns, deixando os clientes indignados.

Filho dela, o estudante Wedher Valeriano, de 23 anos, denunciou nas redes sociais o que aconteceu com a mãe na capital goiana na noite da última quarta-feira (27), quando ela embarcava em direção a Palmas – uma viagem que dura cerca de 12 horas -, depois de velar e enterrar o pai.

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O g1 tentou contato com a empresa responsável por e-mail às 7h41 e por telefone entre 8h15 e 8h45, mas não recebeu retorno da companhia com um posicionamento sobre o ocorrido.

Bilhete da passagem de Goiânia a Palmas comprovando compra de poltrona leito — Foto: Reprodução/Arquivo pessoal/ Mirna Dias
Bilhete da passagem de Goiânia a Palmas comprovando compra de poltrona leito — Foto: Reprodução/Arquivo pessoal/ Mirna Dias

A Rodoviária de Goiânia disse que, em situações semelhantes, o passageiro pode procurar os órgãos reguladores que têm representantes lá no terminal: Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) para viagens interestaduais e a Agência Goiana de Regulação (AGR) para trajetos intermunicipais.

Segundo ele, a confusão começou na hora do embarque, quando os passageiros viram os tonéis sendo colocados nos leitos que haviam comprado e chamaram uma responsável da empresa.

“Muito mal educada, ela disse que os tonéis eram de sêmen de boi e valiam milhões [de reais] e que tinham que ir para Palmas, que ou as pessoas iam lá em cima ou remarcavam a passagem”, contou o estudante.

Também de acordo com o jovem, os passageiros chegaram a chamar a Polícia Militar para pedir ajuda, mas que não conseguiram resolver a situação.

O g1 também pediu uma posição à corporação, por mensagem, às 9h deste sábado e aguarda retorno.

Wedher disse que a mãe tem medo de assédios em ônibus e sempre compra o leito para se sentir mais segura e conseguir dormir, já que é uma viagem longa e cansativa. O filho completou que, apesar do desconforto, ela chegou bem ao destino, mas muito incomodada com tudo que teve que passar.

Ele disse que já fez uma reclamação para a empresa, mas que até a manhã deste sábado não havia recebido qualquer retorno sobre possibilidade de reembolso ou pedido de desculpas.

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