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Operação Register desencadeada pela Polícia Federal nesta terça-feira (05) em Marechal Rondon apreende celulares, mídias e documentos

Registros com nomes de integrantes de organizações criminosas foram localizados

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|Foto: Arquivo/Portal Rondon|
Martin Luther – Enem

O delegado da Polícia Federal, Marco Smith, falou sobre a Operação Register desencadeada na manhã de terça-feira (5).

Conforme informado, em operação de inteligência da PF conseguiu interceptar, durante vários meses, os registros referentes aos integrantes de uma organização criminosa no Paraná e em outros estados da federação.

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Esses registros mostram o nome das pessoas, apelidos, os padrinhos na organização, local de origem, os presídios em que passou, se há alguma punição disciplinar dentro da organização e a função.

“A simples participação em uma organização criminosa já é crime. […]. Além disso, para aqueles que estão presos […] o pertencer a organização criminosa impede a progressão do regime”.

Mandados de busca e apreensão foram cumpridos nos municípios de Marechal Cândido Rondon (2), Mandaguari (1) e Rolândia (1). Não foram expedidos mandados de prisão, pois o foco era a apreensão de materiais, como documentos e eletrônicos, que comprovassem os crimes. No caso hoje, foram encontrados aparelhos celulares, mídias e documentos.

Marco Smith ainda conta que o que chamou mais atenção é a concentração de nomes na mão de poucas pessoas, e que isso não é habitual.

Sobre o caso


A Polícia Federal deflagrou terça-feira (5) a Operação Register, que tem com o objetivo desarticular o núcleo de uma organização criminosa atuante em todo País. As pessoas investigadas são apontadas como responsáveis por fazer e manter o cadastro de seus integrantes no estado do Paraná. Cerca de 30 policiais federais cumpriram quatro mandados de busca e apreensão, nas cidades de Marechal Cândido Rondon (2), Mandaguari (1) e Rolândia (1).

As apurações da PF levantaram que os investigados mantinham e atualizavam os dados pessoais dos integrantes da organização criminosa em planilhas de aplicativos de comunicação, sendo possível identificar durante as investigações centenas de criminosos em diversos estados do país. Tais informações são relevantes, pois permitem descobrir autores de crimes, confirmando suas identidades e a efetiva participação no grupo criminoso.

Entre outros dados, foi identificado como integrante do grupo investigado, mais uma vez, um dos responsáveis pelo assassinato do Agente de Polícia Federal Edson Matsunaga, morto em confronto na cidade de Curitiba há 11 anos atrás.

Os crimes investigados são Organização criminosa (Art. 2, da Lei 12.850/13) e Associação para o Tráfico de Drogas (Art. 35 da Lei 11.343/06).

Com informações da Catve

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