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Magnata condenado à prisão perpétua por matar a melhor amiga é acusado pela morte da esposa

Robert Durst foi condenado na semana passada pela morte de Susan Berman, em 2000, após confessar o crime enquanto falava sozinho e sem perceber que microfone ainda estava ligado.

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Robert Durst em corte ao ser sentenciado à prisão perpétua, em Los Angeles, Califórnia, na quinta-feira (14) — Foto: Myung J. Chun/Pool via Reuters
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Robert Durst, magnata do mercado imobiliário dos Estados Unidos, foi acusado no subúrbio de Nova York pela morte de Kathie Durst, sua esposa que desapareceu em 1982, confirmaram autoridades americanas nesta sexta-feira (22).

A polícia entrou com uma queixa criminal na terça-feira (19) contra Durst em um tribunal em Lewisboro, Nova York, acusando-o de assassinato em segundo grau. Kathie tinha 29 anos quando sumiu, em 31 de janeiro de 1982.

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O gabinete do procurador do distrito de Westchester County disse que “pode confirmar que uma queixa acusando Robert Durst pelo assassinato de Kathleen Durst foi apresentada no Tribunal Municipal de Lewisboro em 19 de outubro de 2021”. “Não temos mais comentários neste momento”.

Robert Durst foi condenado na semana passada à prisão perpétua, sem possibilidade de liberdade condicional, em um tribunal de Los Angeles, na Califórnia, pelo assassinato de sua melhor amiga, Susan Berman.

Berman foi morta com um tiro na nuca em 2000, em sua casa em Beverly Hills, e o bilionário americano sempre negou ser o autor do crime. A suspeita é que ele quis impedi-la de ir à polícia e testemunhar sobre o desaparecimento da sua esposa.

Documentário causa reviravolta

Durst nunca tinha sido acusado pela morte de Kathie, mas se auto incriminou no documentário “The Jinx: A Vida e as Mortes de Robert Durst”.

Durst é confrontado com uma carta que ele havia enviado à sua amiga, muito semelhante à nota enigmática e anônima que a polícia recebeu sobre a localização do corpo da escritora.

Aparentemente sem perceber que um microfone de lapela continuava ligado enquanto ele fazia uma pausa na gravação, para ir ao banheiro, Durst murmura “Pronto, te pegaram” e “Matar todos, claro”.

O áudio foi exibido na conclusão do documentário, e o bilionário foi preso horas depois que o último episódio foi ao ar, em 2015.

Quando seu julgamento começou, no ano passado, seus advogados afirmaram que Durst havia enviado a nota à polícia depois de encontrar o corpo de Berman e entrar em pânico, mas que isso não significava que ele havia matado a amiga.

O documentário também aborda o assassinato de um vizinho de Durst no Texas, em 2001, cujo corpo foi encontrado desmembrado. Ele admitiu ter esquartejado o vizinho, mas afirmou que o assassinato foi em legítima defesa e as acusações contra ele foram retiradas.

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