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IAT trabalha para remover o jacaré encontrado em caixa de contenção de água, em Paranavaí

Ele está em uma estrada rural da região e deve ser retirado e removido para um habitat ideal para sua sobrevivência. O animal está sendo monitorado há um mês

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|Foto: IAT|
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Profissionais do Instituto Água e Terra, da regional de Paranavaí (Noroeste do Paraná) estão trabalhando para resgatar um jacaré-de-papo-amarelo encontrado em uma caixa de contenção de água, em uma estrada rural da região. Ele será removido e devolvido ao seu habitat, a fim de que viva de forma mais saudável e em ambiente seguro.

Os técnicos do IAT instalaram uma gaiola para a captura. Desde as primeiras vistas do animal, há cerca de um mês, não foi possível ainda fazer a remoção devido à sua habilidade de camuflagem, que torna mais difícil a visualização.

Ótica da Visão

Não se sabe como o animal foi parar no local, mas a suspeita é que ele tenha seguido um corpo d’água próximo a procura de alimentos. “Essa espécie normalmente procura águas paradas e sem corrente. Um jacaré-de-papo-amarelo pode ser encontrado em ambientes alterados pelo homem, como estações de tratamento, efluentes, açudes para gado, reservatórios de usinas elétricas”, afirma a chefe da Divisão da Fauna do IAT, bióloga Paula Vidolin.

De acordo com ela, a caixa de contenção onde o animal se encontra possui tapetes de vegetação flutuante, o que favorece a sua camuflagem e captura de alimento. Porém, a caixa de contenção tem cerca de dois metros de profundidade, tamanho que é ideal para um animal deste porte.

CUIDADOS – A orientação do IAT é que as pessoas não se aproximem do jacará, nem tentem alimentá-lo. “Não oferece riscos desde que esteja tranquilo, mas é importante lembrar que se trata de um animal silvestre”, destaca o chefe regional do IAT em Paranavaí, Hélio Vasconcelos.

Um técnico do IAT está na região desde esta quarta-feira (29) para zelar pela segurança do animal e também do material instalado para sua captura. “As pessoas que moram na região não querem que ele seja retirado, mas o ambiente não é apropriado, o que pode prejudicá-lo. É importante que ele seja devolvido ao habitat para seu próprio bem”, afirma Vasconcelos.

O destino do animal será definido pelo órgão ambiental estadual após sua captura.

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