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Discussão no vestiário, estilo de jogo em xeque e reuniões: Grêmio tem bastidores em ebulição

Vestiário teve forte discussão após a derrota para o Sport, e jogadores pediram ao técnico por uma nova postura da equipe em reunião na segunda-feira

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|Foto: Lucas Uebel/Grêmio|
Dr Guilherme Dentista

A derrota para o Sport aumentou a temperatura nos bastidores do Grêmio. Após a partida de domingo, alguns jogadores protagonizaram uma forte discussão no vestiário da Arena, com cobranças mútuas. Com os ânimos apaziguados, as conversas prosseguiram em reuniões na segunda-feira para tentar reverter o quadro já na partida de amanhã, contra o Cuiabá.

O presidente Romildo Bolzan esteve no CT na última segunda-feira. Mas conforme apurou o ge, possibilidades de mudanças ainda não são cogitadas. Até o jogo desta quarta-feira contra o Cuiabá nenhuma troca é esperada no departamento de futebol ou na comissão técnica.

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Jogadores e comissão técnica também passaram parte desta segunda-feira conversando no CT. Entre análises do momento do time, os líderes do grupo levaram ao técnico um pedido para adotar uma estratégia mais ofensiva, que favoreça o estilo das peças que estão no grupo.

O clima no vestiário após a derrota para o Sport foi bastante tenso, com alguns jogadores muito exaltados após a partida. Cobranças feitas entre jogadores do sistema defensivo precisaram da intervenção de outros para que a situação não chegasse a um ponto pior.

Quem conhece o ambiente do clube diz que o clima de trabalho no CT Luiz Carvalho é bom. Mas a dinâmica mudou drasticamente desde a saída de Renato Portaluppi e passou por ainda mais alterações com a chegada de Felipão.

O técnico tem boa relação com toda a equipe de trabalho, mas o agora técnico do Flamengo tinha uma relação mais leve com os funcionários e jogadores. Agora o clima é profissional.

Outra questão que mudou é na forma de intermediação da comissão técnica com jogadores e direção. Renato era visto pelos atletas como um defensor das posições do grupo. Felipão tem uma figura mais institucional, muito mais alinhado com a direção.

Com Felipão muito mais na figura de gestor do que como técnico durante a semana, a condução dos trabalhos do dia a dia fica mais a cargo de Paulo Turra. A forma de contato do auxiliar com os atletas é apontada como ponto de atrito no dia a dia, com muitas reclamações pela forma e o tom das cobranças. Felipão faz intervenções pontuais no dia a dia, mas assume o comando dos treinos nas vésperas das partidas ou quando o time titular é esboçado.

A ênfase no modelo atual de jogo também provoca questionamentos. A estratégia de apostar em uma postura mais defensiva e na bola longa, o famoso “jogar por uma bola”, causa estranheza em parte do grupo de trabalho.

A avalição é de que o Grêmio tem grupo para jogar de forma mais propositiva, mas que os meias à disposição no grupo não recebem oportunidades. Jean Pyerre não teve mais chances e Campaz também ainda não emplacou.

E é neste momento de instabilidade que o Grêmio se prepara para receber o Cuiabá na quarta-feira. Sem Borja, com lesão confirmada no tornozelo, e Villasanti, com a seleção paraguaia, Felipão terá a chance de mexer na estrutura do time após os apelos dos jogadores.

O treinamento desta terça-feira no CT Luiz Carvalho deve encaminhar o time com Gabriel Chapecó; Vanderson, Ruan, Rodrigues e Rafinha; Thiago Santos e Lucas Silva (Mateus Sarará); Douglas Costa, Alisson (Campaz) e Ferreira; Diego Souza.

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