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Praça do Loteamento Roesler recebe nome do pioneiro rondonense Eduard Reschke

O pioneiro foi um dos 15 membros fundadores da Comunidade Luterana Cristo

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Pioneiro Eduard Reschke (1909-1980) |Foto: Acervo Família Reschke|
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O Poder Legislativo de Marechal Cândido Rondon aprovou o projeto de lei 27/2021, de iniciativa dos vereadores João Eduardo dos Santos (Juca) e Iloir de Lima (Padeiro). Ele denomina de “Praça Pioneiro Eduardo Reschke” a área de lazer do Loteamento Roesler. O homenageado foi o proprietário da área do loteamento por muitos anos, depois de adquirir a parcela de terra na década de 1950.

Eduard Reschke nasceu na Alemanha em 22 de janeiro de 1909. Aos 11 anos de idade, junto com os pais e irmãos, imigrou para ao Brasil e permaneceu dois anos no Estado de São Paulo para pagar, com trabalho, a viagem da Alemanha até o nosso País. Posteriormente estabeleceu-se em Ijuí e, depois, em Três Passos (RS).

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Depois de constituir família, o pioneiro Eduard Reschke migrou de Três Passos à Vila General Rondon, no Oeste do Paraná. Ele chegou no futuro município de Marechal Cândido Rondon com sua esposa Olga e filhos Raimundo, Íris e Eleonora, em 1º de agosto de 1951.

Ele teve participação ativa na constituição e construção da primeira igreja da Comunidade Cristo (Igreja Luterana), que foi inaugurada em 7 de outubro em 1951. O pioneiro foi um dos 15 membros fundadores da Comunidade Luterana Cristo.

Em conjunto com o irmão Arnoldo Reschke, montou uma serraria (onde hoje funciona a Mecânica Vênice). Posteriormente, eles instalaram uma marcenaria. Tanto a serraria quanto a marcenaria foram destruídas em um incêndio em 1962.

Eduard Reschke também participou da organização, construção e fundação da Escola Luterana Concórdia, predecessora do Colégio Luterano Rui Barbosa, em 1º de julho 1955. Na época, suas filhas Íris e Eleonora estudaram na escola.

O pioneiro faleceu em Marechal Cândido Rondon em 11 de março de 1980.

“Homenagear o senhor Eduard Reschke é reconhecer e inspirar-se em todos aqueles que tiveram a coragem e a determinação de sair de seus locais onde viviam e se deslocar para uma região sem estrutura e conforto. É também reconhecer as mulheres destes pioneiros que os acompanharam, os apoiaram com muito trabalho e fibra para cuidar e educar seus filhos. A história dos pioneiros necessita ser resgatada e contada para as atuais e futuras gerações como exemplo de pessoas que fazem acontecer e transformam o mundo onde vivem”, declararam os vereadores Juca e Padeiro.

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