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Beth Gomes, recordista e ouro nas Paralimpíadas, chega a Santos e participa de carreata: ‘Muito gratificante’

Atleta quebrou o próprio recorde duas vezes na mesma prova, garantindo a medalha de ouro na segunda-feira (30)

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|Foto: Wander Roberto /CPB @wander_imagem|
Rui Barbosa

Beth Gomes, medalha de ouro no lançamento de disco nos Jogos Paralímpicos de Tóquio e duas vezes recordista mundial, chegou a Santos, no litoral de São Paulo, na manhã desta sexta-feira (3). A atleta seguiu em carreata, que passou por vários pontos da cidade, e foi homenageada em frente ao Paço Municipal de Santos.

Beth chegou em casa na noite desta quinta-feira (2) e, segundo ela, foi recebida com queima de fogos e uma festa na escola de samba X-9, que fica ao lado de sua casa. “Foi só descer do carro e estavam me esperando”, contou. A homenagem contou com a presença de amigos e familiares.

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Na manhã desta sexta-feira, ela participou de uma carreta que começou às 9h30. A atleta desfilou pelas ruas da cidade em carro aberto do Corpo de Bombeiros, com saída do Centro de Treinamento Meninos da Vila em direção ao Paço Municipal, na Praça Mauá.

Antes de subir no veículo dos bombeiros, a atleta conversou com a equipe da TV Tribuna e disse que não esperava nenhuma homenagem ao voltar para casa. “Um dia que jamais sairá do meu coração e da minha mente. Ver tantos amigos aqui presente é muito gratificante que ainda sou querida pelo povo santista. Essa medalha não é só minha, é de todo santista, brasileiro. Cada um tem um pedacinho dela aqui no meu peito”, disse.

A chegada à prefeitura aconteceu às 10h30, onde ela foi recepcionada pelo prefeito Rogério Santos e demais autoridades presentes.

Santista, Beth Gomes garantiu a medalha de ouro logo em seu primeiro lançamento, na segunda-feira (30), com o arremesso de 15,68m. Na segunda tentativa, ela quebrou o recorde paralímpico com 16,35m. Depois, em suas duas últimas tentativas, Beth quebrou o recorde mundial duas vezes, com 17,33m e 17,62m.

Ela conta que não imaginou que quebraria tantos recordes em uma única prova. “Apenas aconteceu na minha vida”, diz. “No meu penúltimo lançamento, eu já tinha o recorde paralímpico e, para mim, já tinha acabado”.

“Eu nem sabia que tinha mais um lançamento […]. Naquele momento, eu olhei para os céus e pedi para os meus papais biológicos e do coração, além da minha irmãzinha que também está no céu e pedi: ‘leva ele [disco] bem longe, até ninguém mais vê-lo?’. E lancei”, conta Beth.

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