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Copel investe R$ 1,9 bilhão em 2021 em geração, linhas de transmissão e obras de modernização

Nova usina, 5 mil quilômetros de redes de energia trifásica e o início da instalação de medidores inteligentes marcam os primeiros oito meses do ano. Companhia tem foco na garantia qualidade de vida para os paranaenses e infraestrutura para o desenvolvimento econômico, especialmente do moderno setor agropecuário.

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Copel investe R$ 1,9 bilhão em 2021 em geração, linhas de transmissão e obras de modernização . Foto: Gilson Abreu/AEN
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A Copel está realizando o maior programa de investimentos da sua história. Só em 2021 estão sendo aplicados R$ 1,9 bilhão em geração, linhas de transmissão e obras de modernização da rede elétrica do Paraná. Boa parte das obras que envolvem estes investimentos já estão concluídas, entre elas iniciativas importantes como a entrada em operação da Pequena Central Hidrelétrica (PCH) Bela Vista e o avanço dos programas Paraná Trifásico e Rede Elétrica InteligenteA maior parte do novos projetos avançou de forma significativa nos primeiros oito meses do ano.

“Queremos garantir qualidade de vida para os paranaenses e infraestrutura para o desenvolvimento econômico, especialmente do moderno setor agropecuário paranaense”, destaca o presidente da Companhia, Daniel Slaviero. “Estamos trabalhando e realizando o maior investimento da história da empresa. Estamos preparados para atender bem aos paranaenses, especialmente neste momento tão importante de retomada econômica”.

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PARANÁ TRIFÁSICO

Em distribuição de energia, os investimentos previstos somente para 2021 totalizam R$ 1,2 bilhão. Um dos destaques é o programa Paraná Trifásico, que está substituindo a rede rural existente por uma rede mais moderna, trifaseada, com cabos protegidos e capacidade de comunicação remota. Até agosto, já foram construídos 5 mil quilômetros de redes trifásicas em todos os cantos do Paraná, ou seja, 20% do total previsto no Programa.

Com a iniciativa, a Copel melhora a qualidade no fornecimento de energia para o campo, renova seus ativos e contribui para o desenvolvimento do setor agrário paranaense, um dos mais competitivos do país. Ao todo, serão R$ 2,1 bilhões em obras no programa até 2025.

REDES INTELIGENTES

Outra iniciativa de destaque nos investimentos da Copel é o programa Rede Elétrica Inteligente, que está promovendo uma automatização sem precedentes na rede de energia do Estado. Com investimentos de R$ 820 milhões na primeira fase, 151 municípios vão receber a rede de distribuição de energia automatizada. A implantação começou em abril, por Pato Branco, e no segundo semestre está avançando por mais cidades do Sudoeste, Oeste e Centro-Sul. A primeira etapa vai durar 30 meses e incluirá, ainda, cidades do Leste do Estado. Ao todo, cerca de 1,5 milhão de residências e empresas serão beneficiadas. Isso representa quase um terço de toda a base de clientes da Copel, ou 4,5 milhões de paranaenses.

REDE DE DISTRIBUIÇÃO 

Além dos programas Paraná Trifásico e Rede Elétrica Inteligente, a Companhia está investindo R$ 470,9 milhões em obras de expansão da rede de energia. A previsão é que, até o final do ano, a Copel conclua a construção de 32 linhas de distribuição de energia em alta tensão, duas estações de chaves, 12 subestações e centenas de chaves religadoras automatizadas. Cada nova subestação garante mais uma fonte de energia para atender aos consumidores, beneficiando toda a região do entorno onde é construída. 

REGIÕES 

Esses recursos estão sendo investidos em todo o Paraná. Maringá, por exemplo, está recebendo, desde o início do ano, R$ 88 milhões em investimentos para a melhoria da rede, em obras que incluem a ampliação de duas subestações e a construção de uma nova. Em Paranavaí e região, são R$ 40 milhões em recursos para a automação do sistema elétrico, a ampliação de uma subestação e a construção de linhas. Já em União da Vitória, no Sul do Estado, a Companhia está investindo R$ 47 milhões em obras de ampliação e reforço do sistema. Na prática, esses valores se traduzem em energia de qualidade para que os setores produtivos possam crescer e em qualidade de vida e conforto para a população.

GERAÇÃO E TRANSMISSÃO 

A construção de novas usinas e de linhas de transmissão que transportam a energia produzida representa outra porcentagem importante dos investimentos da Copel. Em 2021, a empresa está entregando obras importantes para o sistema elétrico. Um dos destaques é a construção da Pequena Central Hidrelétrica Bela Vista no Rio Chopim, no Sudoeste do Paraná, que entrou em operação parcial em agosto. Com R$ 217 milhões em investimentos, a PCH Bela Vista tem 29,8 MW de capacidade instalada, o suficiente para atender cerca de 100 mil pessoas.

Em março, a Copel concluiu uma nova linha de transmissão de energia que conecta as subestações Curitiba Leste e Blumenau (SC). O investimento total no projeto foi de R$ 192 milhões. A rede tem 144 quilômetros de extensão e opera em 525 kV – tensão extra-alta, que permite o transporte da eletricidade por longas distâncias, tornando-se alternativa para o transporte de energia elétrica proveniente do Rio Grande do Sul e Santa Catarina para consumo no Estado ou exportação para o Sudeste.

A Copel também está ampliando sua frente de geração eólica no Rio Grande do Norte, região considerada como uma das melhores do mundo para a geração de energia de fonte eólica. As obras de implantação do Complexo Eólico Jandaíra começaram em maio. O projeto vai absorver R$ 411 milhões em investimentos para a instalação de 26 aerogeradores divididos em quatro parques eólicos nos municípios de Jandaíra e Pedra Preta, somando potência total de 90,1 megawatts – o suficiente para atender ao consumo de aproximadamente 250 mil pessoas.

Ainda em maio, a Copel comprou o Complexo Eólico Vilas, no valor de R$ 1,059 bilhão. O empreendimento tem 186,7 MW de capacidade instalada e está localizado no município de Serra do Mel (RN). Com mais este complexo, a Companhia passa a ter 920,22 MW de capacidade geradora em usinas eólicas no estado potiguar. Essa aquisição está em sinergia com o portfólio da Copel e faz parte da estratégia de crescimento sustentável da Companhia em energia renovável. 

ENERGIA DO FUTURO 

No início de março, a Companhia colocou em operação as três primeiras unidades geradoras da Usina Solar Fotovoltaica Bandeirantes, construída no Norte do Paraná. A usina está funcionando atualmente com 3 MWp (megawatt-pico, unidade de potência de energia fotovoltaica). Além da fonte limpa, o projeto faz parte de um novo modelo de negócios da Companhia. A Copel implanta e opera as unidades de geração distribuída de energia, e o cliente assina um contrato de aluguel da usina. A energia gerada é usada para compensar o consumo, resultando em desconto na conta de luz. Outras três unidades geradoras com 5,36 MWp de potência instalada ainda serão construídas nesta usina.

EFICIÊNCIA ENERGÉTICA 

A Copel possui diversas iniciativas voltadas à eficiência energética, especialmente importantes em uma época de escassez hídrica como a que o Brasil vive. Em fevereiro, foi lançado o projeto “Trocou, Economizou”, em parceria com a rede varejista Colombo, que venceu a licitação realizada pelo Programa de Eficiência Energética (PEE) da empresa. Dividido em três fases, o programa trocou 21.391 eletrodomésticos que consumiam muita energia, entre geladeira, congelador e ar-condicionado, por modelos mais eficientes com 45% de bônus no preço, em média.

Os equipamentos antigos foram recolhidos e tiveram descarte ambientalmente correto, em um processo de logística reversa que permite o aproveitamento dos resíduos. Toda compra de eletrodoméstico foi acompanhada da entrega de sete lâmpadas incandescentes ou fluorescentes, que foram substituídas por lâmpadas de led, mais eficientes e econômicas. 

Em outra frente do PEE, a Copel lançou uma chamada pública recorde para incentivo a projetos de combate ao desperdício de energia elétrica. Os projetos inscritos estão realizando a troca de equipamentos antigos por outros mais eficientes em 11 hospitais, 275 instituições de ensino e 27 mil pontos de iluminação pública, entre outros, graças à aplicação de um orçamento estimado em R$ 147 milhões. Para as unidades do poder público e instituições beneficentes o financiamento é a fundo perdido, com o devido acompanhamento técnico e aferição dos resultados.

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