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Justiça concede prisão domiciliar a advogada acusada de ajudar na entrega de bilhetes a detentos em presídio federal, no Paraná

Ré foi presa em operação da PF que envolvia denúncias de facilitação ao crime organizado. TRF acatou pedido da defesa sobre a mulher precisar cuidar da filha, menor de 12 anos.

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Justiça concedeu prisão domiciliar à advogada de Cascavel presa em operação — Foto: RPC/Reprodução
Velho Oeste

A Justiça concedeu prisão domiciliar a advogada de Cascavel, no oeste do Paraná, detida em 15 de junho na Operação Efialtes da Polícia Federal (PF), que envolvia denúncias de facilitação ao crime organizado na Penitenciária Federal de Catanduvas, também no oeste.

Acusada de ajudar na entrega de bilhetes a presos da penitenciária, a advogada cumprirá a prisão domiciliar com uso de tornozeleira. Além disso, não poderá ter contato com os outros 23 investigados no processo.

Ótica da Visão

Conforme a decisão de soltura, publicada na quarta-feira (30), o Tribunal Regional Federal (TRF) da 4ª Região aceitou o pedido da defesa, de que a advogada precisa cuidar da filha, menor de 12 anos.

O pedido havia sido negado em primeira instância. Entretanto, a decisão do TRF levou em conta a alegação principal de que a filha da ré é de responsabilidade única e exclusiva dela, pois a menina não tem contato com o pai ou com os avós.

Conforme a assessoria do advogado de defesa, a ré foi acusada de integrar uma estrutura organizada para burlar o sistema penitenciário federal e fortalecer chefes de facção criminosa no Rio de Janeiro, por meio da troca de bilhetes envolvendo policiais penais.

O processo corre em segredo de Justiça, por isso, não foi comentado pelos advogados e segue para saber se haverá denúncia ou não contra a advogada.

Operação

Uma rede de associação criminosa comandada por presidiários foi alvo da Operação Efialtes, da Polícia Federal, em 15 de junho.

Segundo a policia, à época, a ação cumpriu mandados no Paraná, em Santa Catarina e São Paulo, e 24 pessoas foram presas.

Conforme a PF, líderes da organização criminosa transmitiam ordens de dentro da Penitenciária Federal de Catanduvas para integrantes que estão em liberdade.

Segundo as investigações, a rede contava com a participação de um servidor da penitenciária e da advogada. Segundo as investigações, ambos atuavam na transmissão de ordens das lideranças da facção criminosa.

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