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Vídeo de professor proferindo suposto discurso transfóbico durante aula em Marechal Cândido Rondon viraliza na internet

O vídeo tem mais de 22 mil vsualizações

Publicado

em

Imobiliária Maurício Vazquez

Um professor, que lecionava em um Colégio de Marechal Cândido Rondon, proferiu um discurso supostamente transfóbico em uma de suas aulas tendo diversas consequências negativas.

Primeiro, o vídeo viralizou na redes sociais. Possivelmente, alguém gravou a fala do professor enquanto a aula era realizada online e ao-vivo e, depois, o vídeo foi postado num grupo privado do Whatsapp com um link para uma página do Twitter. Com isso, acabou sendo espalhado pelas redes sociais. Quando chegou no TikTok, viralizou, alcançando mais de 22 mil visualizações. Veja:

Portal Instagram
@closecleide

É TRANSFOBIA QUE VOCÊ QUER? ENTÃO ASSISTA ATÉ O FINAL! AJUDEM! #transfobiaécrime #transfobia #closecleide #respeito @astravadavida #FreedomChallenge

♬ som original – CloseCleide

A instituição afastou o professor temporariamente após saber do caso. Eles também divulgaram uma nota de esclarecimento dizendo que a fala do professor não condiz com a realidade do Colégio.

Nickole, que foi a pessoa citada no vídeo do professor, se manifestou através do Facebook. Veja a publicação dela:

O professor citou um nome (Nickole), mas no Judiciário, eventualmente, pode ser que a sua fala seja interpretada como um ataque as travestis. E segundo o advogado rondonense, Christian Guenther, ele pode ter “dor de cabeça” devido à sua fala em sala de aula.

Em 2019, o Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu permitir a criminalização da homofobia e da transfobia. Desde lá, atos preconceituosos contra homossexuais e transexuais devem ser enquadrados no crime de racismo.

Conforme a decisão da Corte:

  • “praticar, induzir ou incitar a discriminação ou preconceito” em razão da orientação sexual da pessoa poderá ser considerado crime;
  • a pena será de um a três anos, além de multa;
  • se houver divulgação ampla de ato homofóbico em meios de comunicação, como publicação em rede social, a pena será de dois a cinco anos, além de multa;
  • a aplicação da pena de racismo valerá até o Congresso Nacional aprovar uma lei sobre o tema.

Com a decisão, o Brasil se tornou o 43º país a criminalizar a homofobia, segundo o relatório “Homofobia Patrocinada pelo Estado”, elaborado pela Associação Internacional de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Transexuais e Intersexuais (Ilga).

Conforme o advogado consultado pelo Portal Rondon, até mesmo a pessoa responsável pela divulgação do vídeo pode ser reconhecida, eventualmente, como co-participante no crime. Afinal, a lei também prevê que provocar reações em relação a algum ato criminoso praticado também merece punição.

Durante a semana, em outra aula, o professor se retratou pela forma com que utilizou as palavras no suposto discurso homofóbico. Veja:

PORTAL RONDON/ *com informações do G1

Sicredi
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