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PF apreende joias com desenho de fuzil durante ação contra tráfico internacional de armas
Investigações começaram em 2019, com apreensões de carregadores de fuzis dentro de pneus.
Além de prender cinco pessoas, uma operação da Polícia Federal (PF) contra o tráfico internacional de armas nesta terça-feira (1º) teve também a apreensão de joias. Estavam entre elas, um anel com um desenho de fuzil e um pingente com a mesma arma.
As peças foram encontradas na casa de um dos alvo da operação. Os agentes apreenderam ainda relógios e cordões.
A ação Operação Pneu de Ferro terminou com a prisão de quatro suspeitos em São Paulo e um outro em Orlando, nos Estados Unidos.
Ao todo, a 7ª Vara Federal Criminal do Rio de Janeiro expediu cinco mandados de prisão e sete de busca e apreensão.
A ação foi realizada pela Delegacia do Aeroporto Internacional do Rio.
Até a última atualização desta reportagem, os presos ainda não haviam sido identificados. Um traficante da Rocinha, não foi encontrado pelos agentes.
A investigação começou com a interceptação de munição para a facção chamada Primeiro Comando da Capital (PCC).
Veículo de luxo apreendido
Em São Paulo, no bairro Vila Regente Feijó, um veículo de luxo foi apreendido na residência de um dos alvos.
Foi encontrado um Porsche Panamera 4S, que pode custar até R$ 720 mil.
A PF contou com o apoio da Receita Federal e com a Agência de Investigações de Segurança Interna dos EUA (ICE Homeland Security Investigations), através de seus adidos na Embaixada dos EUA, em Brasília, e nas cidades de Tucson e Miami, nos EUA.
“A cooperação policial internacional entre o Brasil e os EUA foi fundamental para a obtenção de informações das atividades ilícitas perpetradas pela organização criminosa”, informou a PF, em nota.
Munição em pneu
As investigações começaram em 2019, com apreensões de carregadores de fuzis e acessórios de arma de fogo realizadas no Aeroporto Internacional Tom Jobim (Galeão). Os carregadores estavam escondidos em um pneu.
Os policiais identificaram que os materiais apreendidos eram enviados, via postal, das cidades de Kissimme, Orlando e Tucson, nos Estados Unidos, e tinham como destino facções criminosas de atuação nacional no Brasil.
Com informações de G1