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Presidente do Chade morre em campo de batalha, diz porta-voz do exército do país africano

Idriss Déby Itno tinha 68 anos e estava no poder desde 1990

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Imagem de arquivo mostra Idriss Déby Itno, do Chade — Foto: Régis Duvignau/Reuters
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O presidente do Chade, Idriss Déby Itno, morreu aos 68 anos nesta terça-feira (20) “defendendo a integridade territorial em campo de batalha” no enfrentamento a rebeldes, informou em uma transmissão na TV o porta-voz do exército do país africano, o general Azem Bermandoa Agouna.

Não foram esclarecidas as circunstâncias da morte do presidente e nem o que ele fazia exatamente na operação militar de combate a rebeldes. Déby estava no poder havia 30 anos e ia para seu sexto mandato, após a vitória dele ser declarada em eleições marcadas pelo boicote da oposição no último dia 11.

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“O presidente da República, chefe de Estado e chefe das Forças Armadas, Idriss Déby Itno, acaba de falecer, defendendo a integridade territorial no campo de batalha. Com grande tristeza anunciamos ao povo chadiano a morte dele, em 20 de abril de 2021”, anunciou o porta-voz.

Os organizadores da campanha eleitoral de Déby haviam informado, nesta segunda-feira (19), que ele estava se juntando às tropas que enfrentavam os rebeldes na fronteira, mas sem detalhar a operação. Os insurgentes haviam saído da Líbia, atacado um posto na fronteira e avançava por centenas de quilômetros no deserto do Chade em direção à capital, Ndjamena.

O presidente, que também era chefe das Forças Armadas, será substituído interinamente pelo seu filho, Mahamat Kaka, nomeado por um conselho de dirigentes militares.

Mapa mostra a localização do Chade — Foto: G1

No poder desde 1990

Déby tinha 68 anos. Ele tomou o poder do Chade em uma rebelião, em 1990, e era um dos líderes mais longevos da África.

Os países do Ocidente viam Déby como um aliado na luta contra extremistas islâmicos, como o Boko Haram, grupos ligados à Al Qaeda e ao Estado Islâmico.

Déby estava lidando com um descontentamento da população pela forma como ele gerenciava as reservas de óleo do país e com a oposição.

FONTE: G1

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