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Família de George Floyd participa do funeral de jovem negro morto em ação policial na semana passada
Daunte Wright foi morto durante uma abordagem policial próximo à área onde Floyd foi asfixiado por um agente da polícia de Mineápolis, nos EUA. Morte despertou nova onda de protestos antirracistas no país.
A família de George Floyd participou nesta quinta-feira (22) do funeral de Daunte Wright, jovem negro morto durante uma ação policial na semana passada nos Estados Unidos.
Wright foi morto com um tiro ao resistir à prisão. A policial responsável pelo disparo disse que confundiu a arma com o aparelho de choque. Ela pediu demissão e chegou a ser detida.
A morte de Wright em 12 de abril intensificou os protestos antirracistas em Mineápolis.
O incidente aconteceu próximo ao local de morte de Floyd e em um momento de tensão para os EUA, que aguardavam o julgamento do policial que asfixiou o ex-segurança negro.
Na terça-feira (20), o Tribunal do Júri julgou o policial Derek Chauvin culpado das três acusações de homicídio pela morte de Floyd. A sentença será divulgada em até 8 semanas.
Morte de Daunte Wright
A morte de Daunte Wright, de 20 anos, ocorreu a cerca de 15 km de onde George Floyd foi morto, em maio do ano passado, também durante uma ação policial nos EUA.
A polícia do Brooklyn Center disse que os policiais pararam um homem devido a uma infração de trânsito, pouco antes das 14h, e descobriram que ele tinha um mandado de prisão em aberto.
Enquanto a polícia tentava prendê-lo, ele entrou no veículo e uma policial atirou, segundo a corporação. O motorista ainda dirigiu por vários quarteirões antes de atingir outro veículo e morrer no local.
A versão da família é diferente. A namorada de Daunte diz que ele levou um tiro antes de voltar para o carro. Ela estava no veículo e ficou ferida na batida, mas não corre risco de vida.
A mãe de Daunte, Katie Wright, disse que seu filho ligou para ela quando foi parado e ouviu os policiais dizendo para ele sair do carro.
A policial responsável pela morte do jovem negro disse ter se confundido na hora de sacar a arma de choque, o chamado taser, e disparou com o revólver comum.
Ela pediu demissão da corporação e chegou a ser detida, mas pagou fiança e aguarda em liberdade as investigações sobre o caso.
Com informações G1