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Agronegócio

Arroba supera R$ 316 pela primeira vez no indicador do Cepea

No mercado de grãos, contrato para maio do milho na B3 se aproxima de R$ 100 por saca

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Providência

Boi: arroba renova recorde no indicador do Cepea

O indicador do boi gordo do Cepea, calculado com base nos preços praticados em São Paulo, registrou um novo recorde e superou os R$ 316 por arroba pela primeira vez. A cotação variou 0,09% em relação ao dia anterior e passou de R$ 315,8 para R$ 316,1 por arroba. Com isso, no acumulado do ano, o indicador teve uma alta de 18,32%. Em 12 meses, os preços alcançaram 55,71% de valorização.

No mercado futuro, os contratos do boi gordo negociados na B3 também tiveram valorização. O ajuste do vencimento para abril passou de R$ 315,15 para R$ 317,25, do maio foi de R$ 309,8 para R$ 311,85 e do outubro, estável em R$ 323,3 por arroba.

Dr Guilherme Dentista

Milho: contrato para maio se aproxima de R$ 100 por saca na B3

Os contratos futuros do milho negociados na B3 voltaram a ter um dia de alta e o vencimento para maio se aproxima rapidamente dos R$ 100 por saca, o que seria uma marca histórica. O ajuste do vencimento para maio passou de R$ 96,59 para R$ 97,43 e do julho foi de R$ 92,04 para R$ 92,62 por saca. No mercado físico, o indicador do milho do Cepea ficou em R$ 93,9 por saca.

Em Chicago, após a forte alta causada pelo relatório de intenção de plantio do USDA, os preços do milho se acomodaram e apresentaram queda. O contrato com vencimento para maio caiu 0,82% e passou de US$ 5,642 para US$ 5,596 por bushel.

Soja: preços seguem em alta no Brasil; Chicago tem correção 

Os preços da soja no mercado brasileiro seguiram em alta refletindo a desvalorização do real frente ao dólar. O indicador da soja do Cepea para o porto de Paranaguá (PR) subiu 0,32% em relação ao dia anterior e passou de R$ 173,3 para R$ 173,86 por saca. Dessa forma, no acumulado do ano, o indicador valorizou 12,97%.

Em Chicago, os contratos futuros da soja tiveram uma correção técnica que devolveu praticamente metade dos ganhos obtidos após o relatório do USDA. O vencimento para maio, o mais negociado atualmente, desvalorizou 2,41% e passou de US$ 14,366 para US$ 14,02 por bushel.

Café: cotação chega no menor nível desde janeiro em Nova York

A cotação do contrato do café arábica negociado na Bolsa de Nova York com vencimento para maio, o mais líquido no momento, se desvalorizou 1,54% e passou de US$ 1,235 para US$ 1,216 por libra-peso. Este é o menor nível para os preços desde o dia 12 de janeiro considerando a série contínua do primeiro futuro.

No mercado brasileiro, a queda foi atenuada pela alta do dólar em relação ao real. O indicador do café arábica do Cepea teve um dia de baixa de 0,19% em relação ao dia anterior e passou de R$ 708,44 para R$ 707,11 por saca.

No Exterior: mercado de trabalho reage nos Estados Unidos

Na última sexta-feira, 2, o Departamento de Emprego dos Estados Unidos reportou criação de vagas de trabalho muito acima das expectativas de mercado. Foi o melhor resultado desde agosto do ano passado. Além disso, a taxa de desemprego recuou de 6,2% em fevereiro para 6,0% em março. Com ritmo de vacinação avançado e expressiva diminuição de casos e óbitos por Covid-19, a expectativa é que a economia dos EUA siga em recuperação relevante.

Como as bolsas norte-americanas estavam fechadas na sexta-feira em virtude do feriado de páscoa, os índices de ações devem reagir ao resultado apenas hoje. Na abertura do dia, os futuros operam em alta, porém, as taxas futuras dos títulos do Tesouro norte-americano também têm leve valorização e podem limitar os ganhos nas ações.

No Brasil: agenda econômica na semana tem foco na inflação

A agenda de indicadores econômicos desta semana no Brasil terá grande foco em índices de inflação com a divulgação do IPC-Fipe, IPCA e IGP-DI de março, além da primeira prévia do IGP-M de abril. Os dados de inflação ganharam cada vez mais importância com a aceleração dos preços de commodities agrícolas e metálicas e a consequente pressão sobre os juros.

O Banco Central na sua última reunião de política monetária elevou a taxa Selic em 0,75 ponto percentual e a expectativa é de mais um aumento de mesma magnitude no próximo encontro. Caso os índices de inflação sigam muito pressionados, o mercado de juros pode aumentar a projeção de aumento da Selic para as próximas reuniões do Copom.

Fonte: Canal Rural

Sicredi
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