Seringas e medicamentos de uso veterinário não podem ser descartados em lixo reciclável

Além de incorreto e perigoso, seringas e medicamentos de uso veterinário não podem ser descartados em meio aos materiais recicláveis. Em Quatro Pontes, essa situação segue se repetindo, conforme o Departamento de Ação Ambiental, ligado à Secretaria de Desenvolvimento Econômico, que novamente foi avisado pela equipe da Associação Quatropontense de Catadores (AQC).

A diretora Rosa Maria Sulzbach conta que os produtores rurais já foram orientados, mas o descarte de seringas e medicamentos veterinários continua frequente.

“É algo inadmissível. O produtor rural precisa devolver os materiais à empresa onde comprou, pois se trata da logística reversa e não reciclagem. Além disso, é necessário preservar a saúde da equipe da AQC. Contamos com a colaboração de todos”, pondera.

Máscaras, Luvas e Seringas

Por outro lado, a AQC continua sendo afetada pelo descarte incorreto de máscaras, luvas e seringas, também jogados em meio ao lixo reciclável. O momento requer mais cuidados com a saúde, em virtude da pandemia da Covid-19, e a AQC, juntamente com a Unidade de Valorização de Reciclados (UVR) e o Departamento de Ação Ambiental, solicitam que os moradores tenham empatia e consciência de fazer a seleção correta.

Os três materiais podem ser descartados de duas formas. A primeira opção é colocar em uma sacola, amarrar e depositar no lixo do banheiro de casa ou entregar junto ao Centro de Saúde, onde empresa especializada realiza o recolhimento e dá a destinação correta.

Por conta da resistência do vírus, que fica quatro horas suspenso em cobre, 24 horas em papel ou papelão e de dois a três dias em aço inox e plásticos, os catadores da AQC enfatizam que quem estiver com a Covid-19, sintomas, suspeita ou aguarda resultado de exames deve seguir as orientações para descarte de resíduos. Ou seja, não separar materiais recicláveis e rejeitos; destinar todo o resíduo para a coleta de lixo comum, identificando os sacos com uma fita vermelha; entregar tudo em sacos de lixo duplos, com um nó ocupando 2/3 da capacidade, no momento mais próximo da coleta; preencher o saco de lixo com sacolas isoladas de cada cômodo da residência e evitar disponibilizar o material no chão para que não atraia animais e isentos. Quando estiver dispensado do isolamento social, o munícipe pode voltar a destinar materiais para a coleta seletiva de recicláveis.