Em uma década, 330 pessoas morreram fazendo selfies no mundo; rondonense faz parte do número

Para muitos, virou uma obsessão. Que cobra o seu alto preço. A paixão mortal por selfies já custou a vida de ao menos 330 pessoas em todo o mundo, como mostram números chocantes compilados por um site.

Ao longo da última década, todos os anos viram mortes trágicas, incluindo pessoas caindo de penhascos, sendo eletrocutadas ou afogadas em busca da imagem perfeita.

Cientistas chegaram a pedir “zonas sem selfie” em uma tentativa de reduzir o número de mortes. Mas os incidentes fatais continuaram acontecendo.

Três países se destacam como tendo o maior número de mortes relacionadas a selfies: Índia, com 176 casos , Estados Unidos, com 26, e Rússia com 19.

Quando se trata de locais, o mais comum envolvendo morte ou ferimento durante selfie é uma linha ferroviária.

Cerca de 62 pessoas morreram ou ficaram feridas em trilhos, 38 em penhascos e 24 em rios, revelam números compilados por “inkifi.com” usando reportagens da mídia de todo o mundo.

No início deste ano, uma adolescente na Índia tirando selfies se afogou quando foi acidentalmente jogada em um rio por um outros turista que também buscava a foto perfeita.

Nirupama Prajapati estava de pé em algumas pedras quando um homem, também tirando fotos, deu um passo para trás e tropeçou, fazendo com que ela acidentalmente caísse nas águas turbulentas abaixo.

Em 2017, oito homens, com idades entre 21 e 28 anos, morreram quando foram para um lado de um barco para tirar uma selfie em grupo e se afogaram quando viraram o barco em um reservatório perto de Nagpur, na Índia.

Em outro episódio trágico, três membros da mesma família morreram afogados ao tentar tirar uma selfie em um lago profundo. Os homens, todos sem saber nadar, montaram uma câmera na beira da água para posar para uma foto juntos, mas começaram a lutar para não se afogar em Gauridham Kund, Índia. Foi em vão.

Em dezembro do ano passado, Guilherme Chiapetti, de 22 anos, morreu após sofrer múltiplas fraturas e traumatismo cranioencefálico após bater a cabeça em pedra na Cachoeira da Onça (Marechal Cândido Rondon, Paraná) tirando uma selfie. O brasileiro caiu de uma altura de 10 metros. Guilherme foi encaminhado ao Hospital Bom Jesus de Toledo, na cidade de Toledo, mas não resistiu e morreu no dia seguinte.

Em julho de 2018, um turista britânico de 18 anos morreu ao despencar de um penhasco em Cape Solander, no distrito de Sutherland, na Grande Sydney (Austrália), quando tentava fazer uma selfie.

Outros acidentes com selfies incluem, Carmen Greenway, 41, que também morreu momentos depois de tirar uma selfie sorridente em sua bicicleta em Londres (Inglaterra) e cair. Ela tinha dois filhos. O caso se deu em 2016.

Eletrocussão ao tirar um autorretrato também é outra causa comum de morte. Na Croácia, dois homens subiram em um contêiner em trem onde queriam tirar uma selfie e um deles morreu em conseqüência de um choque elétrico de 25.000 volts.

FONTE: Extra