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Coreia do Norte confirma teste com míssil; Biden alerta para ‘consequências’

Segundo regime norte-coreano, testes foram conduzidos com projéteis guiados com motor de combustível sólido. Pela tarde, o presidente dos EUA disse que o governo de Kim Jong-un sofrerá consequências se ampliar a hostilidade entre os dois países.

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Mísseis são vistos em desfile para celebrar o oitavo Congresso do Partido dos Trabalhadores em Pyongyang, na Coreia do Norte, em 14 de janeiro — Foto: KCNA via Reuters
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A Coreia do Norte confirmou nesta sexta-feira (26) (horário local) o disparo de míssil feito nesta manhã que tinha sido detectado por militares sul-coreanos. O regime de Kim Jong-un detalhou que os testes foram feitos com um novo “projétil tático guiado” com motor de combustível sólido.

Em nota, a agência estatal de notícias KCNA disse que o teste, bem sucedido, foi “de grande importância para melhorar as capacidades militares do país”.

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Além disso, dias antes, representantes da Casa Branca afirmaram que o regime tinha feito testes no fim de semana com mísseis não balísticos que teriam sido os primeiros desde a posse de Joe Biden como presidente dos Estados Unidos.

Biden, inclusive, alertou nesta tarde o governo norte-coreano sobre uma possível escalada das tensões com os EUA ou aliados regionais da Casa Branca, como a Coreia do Sul e o Japão.

“Haverá resposta se eles escolherem escalar [as tensões]. Vamos responder apropriadamente, mas também estou preparado para alguma forma de diplomacia”, alertou Biden.

O regime norte-coreano disse na semana passada que vai ignorar qualquer tentativa de contato feita pelos Estados Unidos enquanto Washington não abandonar o que chamou de “política hostil”. E a irmã de Kim Jong-un, Kim Yo-jong, também advertiu os EUA a não “espalharem cheiro de pólvora” na Península Coreana.

O Conselho de Segurança da ONU, por meio de suas resoluções, proibiu a Coreia do Norte de desenvolver mísseis balísticos — o país possui armamento nuclear.

Porém, sob a liderança de Kim Jong-un, o governo norte-coreano desenvolveu a tecnologia e testou mísseis capazes de atingir o território continental dos Estados Unidos em 2017, ano em que a relação entre os dois países se deteriorou.

A aproximação ensaiada entre EUA e Coreia do Norte no governo de Donald Trump em 2018 acabou se estagnando no ano seguinte, após as duas partes não conseguirem dar seguimento a um acordo.

No início deste ano, dias antes da posse de Biden, o regime norte-coreano exibiu armas em um grande desfile militar na capital Pyongyang.

Bandeira da Coreia do Norte tremula na Embaixada do país em Kuala Lumpur, Malásia, em foto de março de 2019 — Foto: Edgar Su/Arquivo/Reuters
Bandeira da Coreia do Norte tremula na Embaixada do país em Kuala Lumpur, Malásia, em foto de março de 2019 — Foto: Edgar Su/Arquivo/Reuters

Com informações de G1

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