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Comerciantes rondonenses protestam contra as medidas restritivas da Covid-19; uma das organizadoras acaba na PM

A redação do Portal Rondon acompanha em tempo real e traz informações atualizadas

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|FOTO: Mariana Helfenstein Rosa/Elio Welter/ Portal Rondon|
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Comerciantes rondonenses organizaram, através de um grupo de WhatsApp, uma passeata para esta manhã de sábado (20), em protesto às medidas restritivas estabelecidas pelo último decreto municipal, publicado na quinta-feira (18), que proíbe o funcionamento de serviços não essenciais durante o final de semana.

O objetivo do decreto é reduzir a circulação de pessoas pelo centro comercial, evitando assim, a grande propagação do novo coronavírus.

Dr. Pedro Wild

A equipe de redação do Portal Rondon acompanha a movimentação dos comerciantes, que iniciou no encontro das avenidas Maripá e Rio Grande do Sul. Eles utilizam cartazes e bandeiras do Brasil.

FOTOS E VÍDEOS: Elio Welter

A passeata foi organizada por empresários e pessoas com atuação política de apoio ao presidente Jair Bolsonaro. Eles saíram da rotatória da bandeira e caminharam até a Prefeitura de Marechal Cândido Rondon.

Em frente ao paço municipal, os manifestantes executaram o Hino Nacional Brasileiro e alguns deram depoimentos sobre as dificuldades que vêm enfrentando e presenciando.

Segundo uma das manifestantes, a passeata busca recuperar o direito dos trabalhadores de exercerem a sua profissão “Deveríamos estar trabalhando, ganhando o pão de cada dia. Nós imploramos ‘precisamos trabalhar!'”, exaltou-se.

Os manifestantes relataram a triste situação vivida em cidades grandes, onde crianças vão para as ruas pedirem esmolas, pois o trabalho dos pais não é suficiente para o sustento da família.

Uma das manifestantes disse que o prefeito Marcio Rauber é o único que pode ajudar Marechal Cândido Rondon nesse momento. Eles afirmam que o maior perigo não está no comércio e, sim no fato de não poderem abrir as portas de seus estabelecimentos. Uma das manifestantes relatou, durante o manifesto, que ouviu de uma cliente que ela cometeria suicídio caso as coisas não melhorassem.

A pandemia já está presente há mais de um ano no Brasil. E este é o momento mais crítico vivido no Paraná, especialmente na região Oeste.

Devido à grande euforia do movimento, a Polícia Militar levou uma das organizadoras da manifestação para prestar depoimento.

Minutos mais tarde, uma policial saiu do Destacamento da Polícia e conversou com os manifestantes. Ela explicou que, apesar de manifestar, eles precisam seguir as regras, como uso de máscara e distanciamento entre as pessoas, cuidando, inclusive, para não infringir outras leis.

Os manifestantes também se deslocaram até o novo posto da 47ª Delegacia de Polícia, na Rua Pernambuco, onde protestaram contra o ato dos policiais.

A mulher que foi levada pelos policiais deve ser liberada assim que finalizar seu depoimento. Um grande número de pessoas permaneceu aguardando a soltura dela.

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