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Baleia com marcas de rede de pesca é encontrada morta em Itapema

Jubarte fêmea e jovem encalhou em Itapema depois de ser vista em Balneário Camboriú

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Antes de encalhar em Itapema, animal foi visto em Balneário Camboriú(Foto: PMP e Vinicius Ribeiro Amaral, Especial)
Velho Oeste

Uma baleia-jubarte foi encontrada morta na areia da Praia do Plaza, em Itapema, no Litoral Norte, na manhã desta terça-feira (13). Com marcas de rede de pesca, ela já havia aparecido em Balneário Camboriú nesta segunda (12), mas como não foi possível recolher o corpo, o animal acabou sendo levado pela maré até a cidade vizinha.

Conforme informações do Projeto de Monitoramento de Praias da Univali, a equipe esteve na tarde desta segunda-feira no costão da Praia de Taquaras, em Balneário Camboriú, após o encalhe. O animal, que estava em estágio avançado de decomposição, voltou a derivar com o movimento das ondas.

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No domingo (11), pessoas que estavam de moto aquática em Balneário Camboriú encontraram a baleia totalmente enrolada em uma rede de pesca. Eles conseguiram retirar o material e o animal que acabou afundando. No dia seguinte, com o aparecimento no costão, os órgãos responsáveis foram até o local. 

A baleia era uma fêmea, juvenil, com cerca de 6 metros de comprimento. As marcas de redes de pesca foram observadas ao longo de todo o corpo, principalmente nas regiões próximas à nadadeira caudal. Um pedaço de rede, inclusive, foi retirado da boca dela nesta segunda-feira.

Como o local era de difícil acesso, os técnicos não conseguiram realizar todas as coletas necessárias antes da baleia ser levada pela maré. Com o novo acionamento nesta terça-feira, a equipe concluiu o trabalho de necropsia e decidiu enterrar o cadáver na areia devido ao avançado estado de decomposição.

Pesca ilegal

Baleia foi enterrada em Itapema
Baleia foi enterrada em Itapema(Foto: PMP, Divulgação)

As marcas no corpo da jubarte não surpreende quem trabalha com fiscalização ambiental na região. O diretor de Fiscalização do Meio Ambiente de Balneário Camboriú, Matheus Rafaeli, explica que essas baleias e outros animais marinhos acabam vítimas das chamadas “feiticeiras”, redes de pesca fixadas por âncoras durante horas. Os animais se enroscam na armadilha e se machucam ou permanecem presos.

Segundo o departamento de fiscalização, desde maio já foram apreendidas nas praias de Balneário Camboriú mais de 40 redes de pesca que são proibidas ou usadas de forma irregular.

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