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Pedágio no Paraná: empresas começam obras em praças antes mesmo de assinar contratos

Companhias venceram os leilões dos lotes 1 e 2 de concessão de rodovias. Assinatura está prevista para o fim de janeiro. DNIT autorizou antecipação dos serviços

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| Foto: RPC|
Martin Luther – Enem

As empresas vencedoras das concessões dos lotes 1 e 2 das rodovias do Paraná começaram obras em praças de pedágio antes mesmo da assinatura dos contratos, que está prevista para o fim de janeiro de 2024.

Tanto o Grupo Pátria, vencedor do lote 1, quanto o Grupo EPR, vencedor do lote 2, estão autorizados a começar os serviços pré-operacionais das estradas. A autorização foi dada pelo Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT).

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Nesta sexta-feira (1º), o DNIT autorizou que o Grupo EPR “faça serviços iniciais de limpeza nas edificações e instalações nas BRs 153, 277 e 369.

O órgão pede ainda que a execução dos serviços não interfira nos sistemas de iluminação das praças de pedágio desativadas ou no fluxo de veículos e que todas as ações sejam encaminhadas ao DNIT por meio de relatório.

No lote 1, foram autorizadas a execução dos serviços pré-operacionais no sistema rodoviário para obras de reforma ou melhoramento.

Na prática, as empresas podem começar a trabalhar na reforma e nas melhorias das praças de pedágio, de pesagem de caminhões, nas bases operacionais e nas antigas estruturas de apoio usuário.

Desde o fim das antigas concessões, em 2021, foram registradas estruturas abandonadas, com vidros quebrados, portas arrancadas e paredes demolidas. Além disso, em alguns pontos de cobrança desativados diversos acidentes graves foram registrados.

Em São Luiz do Purunã, por exemplo, um caminhoneiro morreu ao bater na estrutura.

No local, que faz parte do lote 1 das concessões, uma equipe começou a trabalhar na demolição das antigas cabines ainda nesta sexta.

A previsão é que as concessionárias assumam as rodovias no fim de fevereiro. Por determinação da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), a cobrança da tarifa só poderá começar quando as estradas estiverem em perfeitas condições.

Atualmente, as autorizações dadas pelo DNIT não preveem obras no asfalto nos trechos leiloados.

O lote 1 atravessa diretamente 18 cidades e tem, ao todo, cinco praças de cobrança:

  • Imbituva,
  • Irati,
  • Porto Amazonas,
  • São Luiz do Purunã,
  • Lapa.

O trecho que deve passar a ser controlado pelo consórcio Brasil Holging tem uma extensão de 473 km de rodovias. Eles contemplam trechos da BR-277, BR-373, BR-376 e BR-476 e trechos da PR-418, PR-423 e PR-427.

O lote 2 compreende 605 km de rodovias, com trechos da BR-153, BR-277, BR-369 e das rodovias estaduais PR-092, PR-151, PR-239, PR-407, PR-408, PR-411, PR-508, PR-804 e PR-855, abrangendo as regiões de Curitiba, Litoral, Campos Gerais e Norte Pioneiro.

No lote 2, de acordo com o Governo do Paraná, serão sete praças de pedágio nos seguintes trechos:

  • São José dos Pinhais (BR-277)
  • Carambeí (PR-151)
  • Jaguariaíva (PR-151)
  • Sengés (PR-151)
  • Quatiguá (PR-092)
  • Duas em Jacarezinho (BR-153 e BR-369).

Sicredi
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