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Política

União Brasil: Um barco à deriva em Marechal Rondon

Partido do prefeito Marcio, do ex-deputado Elio, do presidente da Câmara Sauer e de outros 5 vereadores pode seguir para oposição

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Foto: Portal Rondon
Gramado Presentes

Em Marechal Cândido Rondon, a política sempre foi um espetáculo à parte, um dos partidos mais tradicionais da região sempre foi o “Democratas”, que antes atendia pelo nome de “PFL” (criado em 1987), legenda que herdara o posicionamento político oficial da ditadura militar, a “Arena”.

Ao longo dos anos, o partido foi construído sob uma reputação sólida e conquistando um lugar de destaque em todas as eleições municipais, seus membros se orgulham da longa tradição.

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Na última eleição de 2020, o “Democratas” mostrou mais uma vez seu poderio, elegendo o prefeito Marcio Andrei Rauber e seis vereadores: Adriano Backes, Cleiton Rodrigo Freitag (Gordinho do Suco), Cristiano Luis Metzner (Suco), Dionir Luiz Briesch (Sargento), Pedro Rauber, Vanderlei Caetano Sauer e na suplência mais exercendo o atual mandato ainda os vereadores Dorivaldo Kist (Neco) e Juliano Astor de Oliveira, consolidando mais uma vez sua enorme influência na cidade.

No entanto, rumores circulam pelas rodas políticas de Marechal Cândido Rondon, sobre a possível migração do atual prefeito e seus vereadores para outros partidos, como o “PL,” o “PP,” e o “PSD.”

Essas especulações deixaram o meio político tumultuado, pois uma migração em massa poderá abalar profundamente as estruturas do antigo “Democratas” podendo ficar sem candidato a prefeito e até mesmo sem candidato a vereador.

Em consulta no dia 03 de novembro de 2023, ao sistema do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), as informações são que o partido “União Brasil” nunca possuiu se sequer uma comissão provisória desde a sua criação no dia 08 de fevereiro de 2022 o que significava por consequência que não tem nem mesmo um diretório formalmente constituído.

Passados quase dois anos desde a fusão dos partidos “Democratas e PSL”, a situação do então formado partido “União Brasil” em Marechal Cândido Rondon, não está definida.

Nos registros do TSE, até dia oito de fevereiro de 2022 quem estava na presidência do partido “Democratas” é o atual prefeito Marcio Andrei Rauber, desde então após a fusão entre o “Democratas” e o “PSL” a nível nacional, que resultou na criação do partido “União Brasil” o partido em Marechal Cândido Rondon encontra-se sem comandante, como um barco à deriva.

Voltando ao passado parece que o barco do “União Brasil” começou a ficar sem rumo quando o então suplente (na época) de Deputado Estadual Élio Lino Rusch decide não concorrer às eleições de 2022 pelo partido do “União Brasil” e em sequência apoiar indistintamente junto com o prefeito Marcio Rauber o candidato a Deputado Estadual Hussein Bakri do partido “PSD”, que obteve 7161 votos apenas em Marechal.

E assim podemos dizer que o barco do “União Brasil” continuou em rumo desgovernado quando o restante da base do atual governo decide em fracionar o apoio político entre os candidatos a Deputado Estadual Marcel Micheletto “PL”, que obteve 3077 votos apenas em Marechal, e o candidato a Deputado Estadual Anderson Bento Maria “PP” que obteve 3929 votos apenas em Marechal.

E assim o barco do “União Brasil” nas eleições de 2022 navegou movido apenas pela correnteza e por consequência a votação dos candidatos a deputado estadual e federal foram pela imponência e representatividade do partido “pífia” para seus atuais representantes.

Os candidatos mais votados do partido “União Brasil” em Marechal, foram o candidato a Deputado Estadual o toledano Ademar Dorfschmidt com 579 votos (apoiado pelo suplente de vereador Albenice Pinto de Souza “MDB”) e 370 votos para o candidato a Deputado Federal Nelson Padovani (apoiado pelo ex-vereador Nilson Erno Hackmann).

Sem uma estrutura organizada, o partido “Democratas” atual “União Brasil” corre sério risco de não poder participar das próximas eleições municipais.

As incertezas pairam como nuvens escuras sobre a antiga e respeitada sigla política, podemos dizer que a situação é comparada à de um barco em alto mar com alguns tripulantes, mas sem um comandante.

O meio político antes acostumado a ver o “Democratas” atual “União Brasil” como um pilar da estabilidade política, agora observa com inquietação a decadência do partido e se pergunta se alguma figura ou liderança emergirá para guiar o barco à deriva de volta a águas mais tranquilas.

No entanto, se confirmar os rumores que circulam pelas rodas políticas de Marechal Cândido Rondon, sobre a possível migração do atual prefeito e seus vereadores para outros partidos, juntando com a falta de compromisso do prefeito e seus vereadores com os candidatos na última eleição de 2022 do partido “União Brasil”, pode estar sim com seu barco sendo movido apenas pelas correntezas e por falta de comandante em direção da oposição, como um barco à deriva.

Colunista Josoé Pedralli

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