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POR QUANTO TEMPO OS GATOS PODEM FICAR SOZINHOS EM CASA?

No caso do animal filhote, por exemplo, é recomendado evitar deixar o gatinho sozinho por mais de 6 horas

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Foto: Getty Images
Rui Barbosa

Quem acha que os gatos são animais indiferentes está bastante enganado, afinal, apesar do ar de independência que exalam, eles também amam e se apegam aos seus tutores — embora nem sempre demonstrem isso de uma forma mais óbvia.

No entanto, quando se trata de deixar o gatinho sozinho em casa, algumas dúvidas surgem: como evitar que ele fique deprimido? Para quem encontra a casa bagunçada quando retorna, como acabar com o tédio deles? E, talvez, o questionamento mais importante: afinal de contas, por quantas horas os gatos podem ficar sozinhos em casa?

Funerária Alemão

Por quanto tempo os gatos podem ficar sozinhos?

(Fonte: Getty Images)

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Deixar o animal sozinho pode ser desafiador por diferentes motivos, começando pela saudade que sentimos, mas a verdade é que do ponto de vista do felino, o período varia. No caso do animal filhote, por exemplo, é recomendado evitar deixar o gatinho sozinho por mais de 6 horas. Até porque é necessário se certificar que ele esteja bem alimentado e confortável com maior recorrência, considerando ainda que ele tende a ter energia de sobra.

Mas quando estamos falando de animais na fase adulta, isso já muda. Em entrevista à Reader’s Digest, Michael Thompson, especialista em comportamento felino da Pets Food Safety, aponta que é possível deixar o animal sozinho por até 48 horas — acima disso, definitivamente não é recomendado. No entanto, as ressalvas sobre manter o gatinho com fácil acesso à água, comida e caixa de areia permanecem valendo.

O que provavelmente gera a dúvida e torna essa questão tão pertinente são as diferentes circunstâncias que envolvem o felino. Por exemplo, um animal adotado recentemente passa por um período de adaptação até estar acostumado com a rotina do seu novo lar — o que pode levar dias ou semanas. Ao longo desse período, a possibilidade dele se sentir estressado ou deprimido quando ficar sozinho por muito tempo é maior.

De olho no comportamento

(Fonte: Getty Images)

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Os cuidados valem até mesmo para gatinhos com uma personalidade mais arisca, pois é necessário se certificar que o animal esteja se alimentando durante a ausência do tutor. Assim como os cães, os gatos podem desenvolver alguns transtornos, como a ansiedade.

E, nesse cenário, além de ver pelos se espalhando pela casa em quantidades acima do esperado, não raramente eles apresentam alguns comportamentos destrutivos, como lamber a própria pata de forma excessiva. Felizmente, há formas de evitar isso, como aproveitar o tempo ao lado do animal para mantê-lo estimulado, com brincadeiras, carinho e bastante atenção ao seu comportamento.

Além disso, é importante ir trabalhando aos poucos a noção de que ele vai permanecer sozinho em casa por algum tempo. Se possível, mantenha uma rotina de horários, para que o felino ganhe uma maior consciência de que em questão de tempo estará acompanhado novamente.

E quando chegar a hora da separação, é importante buscar um ambiente em que ele se sinta mais confortável, sem prendê-lo preso num local escuro ou com acesso a espaços que ofereçam qualquer tipo de risco.

Por fim, vale investir em voltar para casa com petiscos ou algum brinquedo que agrade o gatinho, assim, além de alegre, ele ficará mentalmente exercitado com a surpresa.

Sicredi
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