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Economia

Dólar engata 4ª queda seguida e fecha a R$ 4,85, com otimismo no PIB e espera por nova taxa de juros

A moeda norte-americana recuou 0,31%, vendida a R$ 4,8556.

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Dólar opera em baixa — Foto: Freepik
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O dólar fechou em queda nesta segunda-feira (18), no início de uma semana importante para a economia em todo o mundo. Nos próximos dias, os bancos centrais de diversos países — com destaque para Brasil, Estados unidos, China e Japão — anunciarão suas decisões de política monetária, com as novas taxas de juros para cada região.

Na agenda, o mercado doméstico ainda repercutiu novos dados do Boletim Focus, relatório do Banco Central do Brasil (BC) que reúne as projeções de economistas para os principais indicadores econômicos do país, e a melhora nas projeções para a atividade brasileira. No exterior, os sinais de estabilização da economia chinesa também ficaram no radar.

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Ao final da sessão, a moeda norte-americana recuou 0,31%, cotada a R$ 4,8556, no menor patamar do mês até agora. Veja mais cotações.

Na última sexta-feira (15), o dólar fechou com baixa de 0,03%, vendido a R$ 4,8706. Com o resultado de hoje, a moeda passou a acumular quedas de:

  • 0,31% na semana;
  • 1,91% no mês;
  • e de 8,00% no ano.

No mercado acionário, o Ibovespa fechou em queda de 0,40%, aos 118.288 pontos.

O que está mexendo com os mercados?

Os próximos dias, marcados pelas últimas decisões de política monetária do terceiro trimestre deste ano, serão de grande importância para a economia global — com destaque para a próxima quarta-feira (20), dia conhecido como “super quarta” e que terá as definições de juros dos bancos centrais dos Estados Unidos e do Brasil.

Nos EUA, a maior parte do mercado espera que o Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano) mantenha as taxas básicas do país inalteradas entre 5,25% e 5,50%, uma vez que os últimos dados de inflação vieram em linha com as projeções. Há, no entanto, quem ainda projete um novo aumento de juros pela autoridade monetária.

Se os juros sobem no país, o rendimento dos seus títulos públicos também ficam maiores. Por se tratar da maior economia do mundo, esses títulos são considerados os mais seguros e, com uma maior rentabilidade, atraem mais investidores — o que leva a uma migração do capital estrangeiro, valorizando o dólar frente a outras moedas.

Já no Brasil, as apostas são de que o Banco Central deve repetir a dose e trazer um novo corte da Selic (taxa básica de juros), de pelo menos 0,50 ponto percentual. Atualmente, a taxa está em 13,25% ao ano.

Mas a expectativa maior fica, na verdade, com as sinalizações que o Comitê de Política Monetária (Copom) deve sinalizar em seu comunicado após a reunião: se haverá novos cortes na taxa Selic nos próximos meses e quais serão as suas magnitudes.

Além de Brasil e Estados Unidos, investidores também estão de olho nas decisões de política monetária em outros países, como China e Japão, que devem acontecer na próxima sexta-feira (22).

Na agenda doméstica, outro fator que ficou sob os holofotes foi o Boletim Focus. Na edição do relatório desta semana, os economistas ouvidos pelo BC reduziram as suas estimativas para a inflação brasileira em 2023 e em 2024. Para este ano, as projeções caíram de 4,93% para 4,86%. Para o próximo, de 3,89% para 3,86%.

O boletim também trouxe um aumento nas estimativas para o Produto Interno Bruto (PIB) do país. Em 2023, o mercado elevou as expectativas de crescimento de 2,64% para 2,89%. Já no próximo ano, as previsões passaram de alta de 1,47% para 1,50%.

Por fim, também teve destaque a notícia de que o Ministério da Fazenda aumentou as expectativas de crescimento econômico no Brasil para este ano, de 2,5% para 3,2%. As justificativas dadas pela Pasta foram:

  • a “surpresa com o avanço do PIB” no segundo trimestre deste ano;
  • o aumento da safra projetada para o ano;
  • os resultados positivos no terceiro trimestre;
  • a expectativa de recuperação da economia chinesa no quarto trimestre.

No exterior, a melhora nos indicadores econômicos da China na última sexta-feira continuou a impulsionar os negócios. As vendas no varejo e produção industrial do país cresceram acima do esperado, trazendo a perspectiva de que a segunda maior economia do mundo está se estabilizando.

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