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Três meses após ser preso, colombiano condenado por assassinato de namorada ainda está no Brasil

O pedido de extradição de Jaime Cormane já foi feito formalmente pelo presidente colombiano em visita ao país

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|Foto: Reprodução|
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O colombiano Jaime Enrique Saade Cormane, condenado por matar a namorada em 1994, ainda não foi extraditado para seu país natal. Ele está preso há três meses no Presídio Inspetor José Martinho Drumond, em Ribeirão das Neves, na Região Metropolitana de Belo Horizonte, aguardando decisão do governo brasileiro.

📌O assassino fugiu para o Brasil depois de ser condenado pela Justiça colombiana a 27 anos por ter estuprado e matado a namorada, Nancy Mestre.

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📌Nancy tinha 18 anos e Jaime, então namorado dela, tinha 31.

📌Ele passou quase três décadas foragido, vivendo com uma identidade falsa. Jaime se estabeleceu como empresário em Belo Horizonte, casou e teve filhos. O pai de Nancy não descansou até descobrir o paradeiro do criminoso.

📌Martin Mestre, hoje com 81 anos, contratou detetives, investigou por conta própria e achou pistas de Jaime em BH, e repassou essas informações aos policiais brasileiros, à Interpol e à polícia colombiana.

📌Jaime chegou a ser preso em 2020 pela Polícia Federal. Ficou oito meses na Penitenciária Nelson Hungria, na Região Metropolitana de Belo Horizonte, mas foi liberado depois que o STF negou o pedido de extradição feito pelo governo colombiano. O pai de Nancy recorreu e, em abril, o Supremo reconsiderasse a decisão. Jaime fugiu logo depois disso.

📌Ele foi encontrado no dia 1º de maio, em Marechal Deodoro, no litoral de Alagoas.

Pedido de extradição

O pedido de extradição já foi formalizado pelo presidente colombiano, Gustavo Petro, em visita ao Brasil no dia 31 de maio, trinta dias depois das prisão de Jaime.

Na época, Petró usou as redes sociais para anunciar a solicitação de extradição ao Presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

“Solicitei a pronta extradição de Jaime Saade para que responda perante o Judiciário colombiano pelo feminicídio de Nancy Mestre e em homenagem ao Pai dela por sua luta por Justiça e amor”, escreveu Petro.

O Ministério da Justiça e Segurança Pública disse que “não comenta casos específicos”. A embaixada da Colômbia no Brasil não respondeu o e-mail.

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