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Ação por danos morais coletivos pede R$ 20 milhões à cooperativa onde explosões mataram dez pessoas no Paraná

C.Vale afirmou que ainda não foi notificada da ação e que coopera com as investigações

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Foto: Reprodução/RPC
Velho Oeste

A Associação Para a Solidariedade dos Haitianos no Brasil (Ashbra) entrou com uma ação por danos morais coletivos, no valor de R$ 20 milhões, contra a cooperativa C.Vale, nesta segunda-feira (21).

No fim de julho foram registradas explosões em série em um silo de secagem de grãos da cooperativa agroindustrial de Palotina, no oeste do Paraná. As explosões mataram dez trabalhadores, entre eles, oito haitianos. Outras dez pessoas ficaram feridas.

Charles Pinturas

De acordo com o advogado que representa a associação, o incidente teve repercussão internacional e que centenas de trabalhadores se sentiram expostos e fragilizados diante dos riscos a que se encontram expostos.

A ação solicita também que a cooperativa implante medidas para garantir a segurança dos trabalhadores, sob pena de multa de R$ 500 mil para cada medida não cumprida.

A ação reforça que as atividades que são desenvolvidas pelos trabalhadores envolvidos com o processo de silagem apresentam alto risco, “o que enseja a aplicação da responsabilidade objetiva do empregador em caso de acidente de trabalho”.

A C.Vale afirmou que ainda não foi notificada da ação, que está cooperando ativamente com as investigações e agindo de forma proativa no apoio às famílias das vítimas.

Leia o posicionamento completo:

“A C.Vale – Cooperativa Agroindustrial informa que não foi notificada, até o presente momento, de ajuizamento de Ação Civil Pública em seu nome.

A C.Vale informa que está cooperando ativamente com as investigações e diante de todos os órgãos responsáveis, incluindo o Ministério Público do Trabalho, destacando-se que está agindo de forma proativa no apoio integral às famílias das vítimas da explosão, disponibilizando serviços de assistência social, psicológica, médica e financeira.

Ainda, reforça seu compromisso pelo cumprimento das normas e legislação trabalhista. Eventual manifestação sobre ações judiciais serão realizadas no bojo processual, em atenção aos princípios da legalidade e do contraditório.”

A Polícia Civil e o Ministério Público do Trabalho (MPT) abriram procedimentos para investigar o caso.

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