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Jovens são monitorados por tornozeleira eletrônica em investigação sobre célula nazista, em Foz do Iguaçu

Investigação aguarda resultado de perícia em celulares apreendidos na casa dos suspeitos

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em

Foto: Divulgação
Martin Luther – Enem

Três universitários, com idades entre 19 e 20 anos, estão sendo monitorados por tornozeleira eletrônica após serem alvo de uma investigação por possível envolvimento em uma célula nazista em Foz do Iguaçu, no oeste do Paraná.

Conforme a polícia, eles devem ficar com os equipamentos por pelo menos 90 dias. Em 12 de julho, a Polícia Civil cumpriu mandados de busca e apreensão nas casas dos universitários e encontrou materiais suspeitos.

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Segundo a investigação, o grupo trocou mensagens de cunho nazista e racista em um grupo da WhatsApp da universidade. O g1 procura contato com a instituição.

Durante a operação, a polícia chegou em um primeiro aluno, que levou a outros dois que também estavam em um grupo compartilhando os conteúdos criminosos.

A polícia apurou que um dos suspeitos escondia a identificação do computador que usava, porque navegava na deepweb para ter acesso ao conteúdo nazista e racista.

Agora, os policiais aguardam o resultado da perícia dos aparelhos eletrônicos. A investigação também quer saber se os três podem ter envolvimento com outros grupos que praticam os mesmos crimes.

O delegado responsável, Rodrigo Souza, disse que uma cópia da investigação será encaminhada à universidade para que os alunos sejam expulsos.

Imagens de cunho racista e nazista foram encontradas nos celulares dos suspeitos, disse a Polícia — Foto: Divulgação

Imagens de cunho racista e nazista foram encontradas nos celulares dos suspeitos, disse a Polícia — Foto: Divulgação

Investigação começou após denúncia

De acordo com a polícia, a investigação começou após uma denúncia de um representante de uma universidade particular de Foz do Iguaçu.

Segundo o delegado Rodrigo Souza, nos celulares dos suspeitos também foram encontrados vídeos e fotos com conteúdos preconceituosos.

A investigação também localizou contatos salvos nos aparelhos que continham a denominação “nazista” ao lado do nome para identificação dos simpatizantes.

“Eles divulgavam de repente por brincadeira, mas isso configura crime”, disse o delegado Rodrigo Souza, responsável pelo caso, à RPC.

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