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5 de junho: Dia do Meio Ambiente

Pessoas se colocam à parte da natureza. Reflexão traz perspectiva da necessidade de nos reaproximarmos do universo natural

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Foto: Reprodução internet / arte TG
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Hoje, 5 de junho, é o Dia Mundial do Meio Ambiente. A data é celebrada desde 1972, depois de ser instituída durante uma Assembleia Geral da ONU. Ao longo desses 51 anos, o dia passou a ser um período inteiro de debates sobre as problemáticas que envolvem a natureza do planeta como um todo e, sem dúvida, representou avanços na conservação e na conscientização.

Numa pesquisa rápida sobre a semana do meio ambiente, o que se vê com destaque na internet são temas globais, amplos, extremamente abrangentes: reciclagem, poluição, consumo consciente. Aliás, existe uma lista dos temas considerados “meio ambiente”, que, além destes citados, inclui agricultura, energia, água, turismo, entre outros. A biodiversidade também aparece como um tópico. Mas ela talvez poderia ser o mote central da lista inteira. Se pensarmos em todos os nossos animais e plantas, são eles que “movem” todo o restante da lista. Ao cuidarmos de uma espécie, não permitimos a poluição do seu habitat, seja do solo ou da água, conscientizamos o produtor rural da importância do equilíbrio entre mata e plantação, movimentarmos a economia com o turismo de observação de vida selvagem, entre outros pontos que, naturalmente, esse “cuidar” vai representar, numa lista infinita de benefícios à natureza.

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Datas como essa são uma oportunidade de falarmos da complexidade, mas, ao mesmo tempo, da simplicidade das coisas. Talvez um chamado para começar a olhar no que está mais perto da gente. Você, por exemplo, conhece ou ajuda algum projeto voltado à conservação de animais do Brasil? Centenas deles estão espalhados pelo nosso território e são o que alento diário de muitas espécies e domínios naturais.

Outra pergunta: onde você irá passar as suas próximas férias? É um destino que vai te proporcionar um maior contato com a natureza? Ou ainda: das aves que visitam a sua casa, quantas você sabe o nome? Ao conhecer sobre uma espécie, ao admirar uma pequena ave, que seja, você vai querer cuidar da casa dela, por ela e por você.

Fica a sugestão: além do tema do Dia Mundial do Meio Ambiente, que este ano é #CombataAPoluiçãoPlástica, cada país poderia escolher uma planta ou animal para representá-lo e, assim, as pessoas poderiam aprender mais sobre essa espécie. No Brasil, por exemplo, um belo candidato para começar essa campanha seria o tico-tico (Zonotrichia capensis). A ave é facilmente encontrada em centros urbanos e parques e seria um ótimo embaixador no estímulo a esse contato. E a cada ano, cada país poderia escolher sua espécie símbolo, baseado na sua biodiversidade, na sua identidade natural.

Reciclar, despoluir, tudo isso é essencial, importante, não há questionamento sobre isso! E nosso papel também é atuar nessas frentes e exigir que as autoridades trabalhem nesse “macro”, afinal, os danos já foram muitos. Mas ao conhecer, ao admirar, o “cuidar” se torna natural nas pessoas, sem precisar de campanha, datas, lei ou punição para ser cumprido. Se tivesse sido sempre assim talvez a planeta não estivesse na situação que está. Mas é importante lembrar que a gente precisa da natureza e não ela, da gente. Todos esses esforços é para que nós, Homo sapiens, continuemos por aqui, porque a natureza, sem a nossa presença, se recuperaria plenamente. Somos parte sim, mas desde que assumamos este papel.

No Dia Mundial do Meio Ambiente o convite é você sair no seu quintal, descobrir um passarinho que te visita todos os dias ou saber que planta é aquela que nasceu sozinha no seu jardim, ao sabor dos ventos. Se reconecte a esse universo natural e o Dia do Meio Ambiente terá um novo significado para você.

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