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Especialista orienta sobre as melhores técnicas para a aplicação de defensivos agrícolas

Um dos problemas mais comuns na utilização de defensivos é a pulverização feita de maneira inadequada

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|Foto: Reprodução|
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Os defensivos agrícolas possuem papel importante para proteger as lavouras contra pragas e doenças, mas o uso indevido e excessivo de agroquímicos pode provocar impactos negativos à saúde humana e ao meio ambiente. De acordo com o Coordenador de Tecnologia de Aplicação da BRANDT no Brasil – empresa de inovação tecnológica focada em fisiologia vegetal e tecnologia de aplicação -, Vitor Anunciato, o produtor deve estar sempre atento ao uso correto dos produtos disponíveis no mercado, seguindo as orientações dos fabricantes.

Segundo o especialista, um dos problemas mais comuns na utilização de defensivos é a pulverização feita de maneira inadequada, o que reduz seu efeito e gera prejuízos. “Os problemas podem ocorrer com a mistura em tanque, quando há incompatibilidade de insumos. Além disso, pode haver excesso de espuma gerada pela agitação da calda. Outro ponto negativo são as perdas provocadas pela deriva, ou seja, quando as gotas formadas no processo de pulverização não atingem o alvo desejado no momento da aplicação”, diz.

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Anunciato elenca algumas dicas que o produtor rural pode seguir para evitar os prejuízos causados pela pulverização inadequada e melhorar a eficiência e sustentabilidade no uso de defensivos:

  • Nos equipamentos de aplicação, deve-se utilizar pontas que atendam às diferentes tecnicidades de cada aplicação, produzindo um número e tamanho ideais de gotas. “A pressão e a vazão recomendadas pelo fabricante do insumo também devem ser consideradas para otimizar a cobertura e minimizar a deriva”, diz o Técnico, que comenta ainda que “algumas tecnologias, como pontas de indução de ar e pré-orifício também podem ajudar a reduzir o desvio de aplicação”.
  • Monitorar periodicamente as condições meteorológicas, evitar condições climáticas como ventos fortes e baixa umidade relativa do ar associada a altas temperaturas. “É importante utilizar ferramentas como o índice delta T, que indica a associação entre umidade relativa e temperatura, para assim verificar os riscos associados à pulverização nas condições presentes no momento da operação”, destaca.
  • Estabelecer zonas de proteção ao redor de áreas sensíveis.
  • Usar sistemas de pulverização por pulso associados a câmeras de identificação de plantas daninhas e/ou mapas gerados por imagens de drone.
  • Calibrar regularmente os equipamentos, “uma etapa que é, muitas vezes, negligenciada pelos responsáveis pelo processo operacional, mas essencial para garantir taxas de aplicação precisas e evitar o uso excessivo de defensivos agrícolas”, acrescenta o especialista.

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