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Projeto de monitoramento da cigarrinha espalhou 68 armadilhas em Marechal Cândido Rondon

Trabalho mostrou queda da população do inseto com intensificação das chuvas, mas aumento exponencial da praga após março, prejudicando quem plantou mais tarde

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FOTO: Divulgação
Gramado Presentes

Um projeto de monitoramento da cigarrinha do milho encabeçado pela Unioeste espalhou 68 armadilhas em Marechal Cândido Rondon para identificar a presença do inseto nesta segunda safra de milho. 

O professor Odair José Kuhn explica que o município foi dividido em 7 distritos para traçar a realidade localizada da presença da praga no monitoramento iniciado em 16 de janeiro. 

Dr Guilherme Dentista

O especialista conta que na primeira semana a média foi de 11 cigarrinhas por armadilha, que subiu para 24 na segunda semana. Porém, a chegada de chuvas volumosas, entre 100 e 1300 mm na semana, derrubaram a população para apenas 5 insetos em 20 de fevereiro. 

Sendo assim, quem conseguiu plantar antes desse período de precipitações conseguiu escapar do período crítico das lavouras e não deve ter grandes problemas. 

Depois, os números voltaram a subir para 11 entre 27 de fevereiro e 6 de março, depois para 47, 62 e 91 nas semanas seguintes. Nesse cenário, quem plantou em março terá mais chances de perder produtividade por doenças transmitidas pela cigarrinha. 

Agora o projeto entra na segunda etapa, onde os técnicos entram nas lavouras para fazer as avaliações das plantas. Kuhn revela que, das 5 propriedades já vistoriadas, 3 tem condições excelentes, mas 2 irão perder produtividade por doenças. 

O grande objetivo do trabalho é ajudar o produtor a se planejar nas aplicações de defensivos, que tem diminuído, como destaca o docente. Ele conta que antes dos monitoramentos, muitas lavouras recebiam até 10 aplicações de defensivos, mas neste ano 4 propriedades fizeram 8 aplicações, a maioria 6 e algumas apenas 4. 

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