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Dinâmica violenta: toledano Dirceu Borchardt foi dopado e morto com machadadas

A mulher deu a primeira machadada em Dirceu

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FOTO: RIC
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No dia 07 de janeiro, a cidade de Toledo registrou o primeiro homicídio do ano, o qual vitimou Dirceu Nelson Borchardt Dorpmuller, de 40 anos. Uma mulher ligou para a Polícia Militar (PM) informando que bandidos armados haviam invadido sua casa, rendido seu marido e o executado a sangue frio. E, logo após, amarraram ela em uma cadeira com a utilização de uma corrente. No entanto, as investigações da Polícia Civil (PCPR) apontaram divergências entre as afirmações dela e algumas provas técnicas, o que fez com que ela se tornasse a principal suspeita do crime.

Após intensa investigação, a Polícia conseguiu prender a suspeita (Odete Aparecida Batista, de 51 anos) e mais dois homens envolvidos no crime. Um deles estava com o celular da vítima, enquanto o segundo estava na Bahia. O irmão deste último confessou o crime em detalhes, afirmando que ele e a suspeita cometeram o crime juntos.

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Durante uma entrevista coletiva concedida pelo Delegado Chefe da 20ª Subdivisão Policial de Toledo (20ª SDP), Alexandre Macorin, foram revelados diversos detalhes sobre o caso. Segundo o delegado, a dinâmica do crime foi bastante violenta, com a vítima sendo rendida e executada sem chance de defesa. Além disso, a Polícia suspeita que ela tenha feito uso de medicamentos controlados para cometer o crime.

“Um dos presos confessou que [colaborou com a] esposa da vítima e que eles planejaram o crime. A vítima foi dopada e eles utilizaram um machado para golpeá-lo sem qualquer chance de reação. Ela deu o primeiro golpe e em seguida o elemento atingiu Dirceu com mais uma machadada”, explicou Alexandre Macorin.

O preso afirmou não ter qualquer envolvimento amoroso com a esposa da vítima, no entanto, a informação da PCPR é de que os dois possuíam uma relação mais íntima. Ainda não foi possível identificar qual o medicamento ou método que foi utilizado para dopar a vítima, porém, Odete fazia uso de medicamentos controlados e acredita-se que ela possa ter os utilizado para dopar Dirceu. 

O delegado operacional Fábio Freire Quirino, informou que a dinâmica repassada por Odete não seria possível. “A Perícia realizou a simulação do crime e ficou nítido que o fato não ocorreu da forma como ela contou. Ela não teria condições de cometer o crime e depois se amarrar na cadeira sem a ajuda de alguém”, afirmou.

Os envolvidos foram presos e irão responder pelos crimes de homicídio qualificado, com motivo torpe e sem chance de defesa, além de receptação. O Ministério Público do Paraná (MP-PR) já ofereceu denúncia contra a suspeita e a investigação continua para apurar outras possíveis participações no crime.

A complexidade do caso exigiu a atuação de diversas equipes da Polícia Civil, incluindo a equipe de homicídio, equipe de diligências especiais e a equipe de inteligência, além do Instituto de Identificação do Paraná e da Polícia Científica. O delegado agradeceu aos policiais envolvidos e enfatizou a importância da continuidade das investigações para que a justiça seja feita.

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