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Carne encontrada com brasileiro preso em aeroporto de Portugal não é humana

Acusado de assassinato havia dito que vítima era canibal e alega ter agido em legítima defesa

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Alan Lopes e Begoleã Fernandes | FOTOS: Reprodução
Martin Luther – Enem

A polícia holandesa informou ter concluído que as carnes encontradas no apartamento do brasileiro morto pelo amigo em Amsterdã são de origem animal, e não humana. O acusado, Begoleã Fernandes, afirma ter agido em legítima defesa, alegando que a vítima, Alan Lopes, era canibal e que guardava carne humana em sua casa.

Informada sobre a conclusão das autoridades, a família da vítima disse que “mais uma mentira que o assassino” de Alan “contou foi desmascarada”.

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– Ele afirmou que pegou carne humana na nossa geladeira. A perícia nos informou que todas as carnes foram analisadas e são de origem animal – pontuou a irmã de Alan, Kamila Lopes.

Begoleã foi preso em um aeroporto de Portugal no último dia 27 de fevereiro. Na ocasião, ele tentava retornar para o Brasil transportando roupas sujas de sangue, uma embalagem com pedaços de carne e utilizando documentos falsos. A polícia ainda não informou o resultado da perícia feita nos materiais confiscados.

Em sua própria defesa, Begoleã disse que transportava a carne como “prova”. Segundo ele, Alan trabalhava como açougueiro e consumia carne humana, tendo o atacado com uma faca. O homicídio ocorreu no último dia 26 de fevereiro.

– Ele [Alan] pegou um marroquino, decepou o cara dentro do açougue, igual a um porco. Ele me mostrou o vídeo. Ele me chamou lá na casa dele para eu comer um pedaço da carne do cara. Aí, na hora que ele tentou me pegar, mano, eu tava com uma faca. Eu fui reagir e passei ele, tá ligado? – declarou o suspeito em áudio enviado a amigos.

Begoleã está preso preventivamente em Lisboa e deve ser extraditado para a Holanda em breve. A polícia, por sua vez, está colhendo o depoimento dos familiares da vítima.

Segundo parentes do acusado relataram à TV Globo, os dois rapazes eram amigos próximos. Begoleã, entretanto, teria passado a demonstrar sinais de paranoia cerca de duas semanas antes de o crime ocorrer.

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