Mulher é assassinada a facadas no Paraná; filha é a principal suspeita

Uma mulher, identificada como Doraci Kanayama, foi brutalmente assassinada a golpes de faca na noite de quinta-feira (09), em Ponta Grossa, no Paraná. O crime aconteceu em uma residência localizada entre a Rua Amazonas e a Rua Padre Nóbrega, na região da Vila Estrela. Uma faca foi encontrada na calçada e o objeto será encaminhado para perícia.

Segundo relatos preliminares, as autoridades suspeitam que o crime possa ter sido cometido pela filha de Doraci, a advogada Camile Mayumi Kanayma, de 26 anos.

O filho de Doraci contou aos policiais que recebeu uma ligação da mãe pedindo por socorro e, então, foi até a residência para saber o que estava acontecendo. Chegando no local, ele encontrou sua mãe trancada em um quarto junto da irmã e arrombou a porta. Nesse momento, o filho encontrou Doraci ferida e sua irmã com uma faca na mão. De imediato, o rapaz chegou a entrar em luta corporal com a irmã, mas ela fugiu pulando o muro e largou a faca numa calçada nas proximidades.

O filho de Doraci acionou socorro. Equipes do Corpo de Bombeiros e do Samu (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência) foram à residência prestar atendimento, mas, mesmo assim, a mulher acabou indo a óbito.

Foram identificados sete golpes de faca no corpo da vítima.

Na madrugada de sexta-feira (10), a filha de Doraci, suspeita do crime, foi à Unidade de Pronto Atendimento (UPA) Campo Comprido, em Curitiba, com machucados no pé e nos olhos.

Camila deu entrada na UPA aparentemente em estado de choque. Ela se apresentou com nome e endereço falsos. Além disso, carregava uma sacola de lixo com cerca de R$ 550 em espécie, seis moedas em dólar, duas chaves de veículos, um aparelho celular, um tablet e um carregador de celular.

Depois de receber os primeiros atendimentos médicos, a suspeita foi encaminhada para um hospital onde está sob custódia e, assim que receber alta, será encaminhada para a Central de Flagrantes da capital do Estado.

Camila é bacharela em Direito pelo Cescage e chegou a ser candidata a Rainha da Efapi pelo curso, em 2018.

A motivação do crime será apurada pela Polícia Civil, mas segundo depoimento do filho, ele pediu ajuda para vizinhos tentarem localizar a irmã e também fez uma publicação nas redes sociais dizendo que Camila estava em surto psicótico.

A família informou, na delegacia, que a suspeita passava por tratamento psicológico e psiquiátrico.

*Portal Rondon com informações de Nosso Dia, G1 e Portal Agora 1