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Mulher que teve marido assassinado em Toledo é presa em Marechal Cândido Rondon

Crime aconteceu na madrugada do dia 7 de janeiro no Jardim Coopagro

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FOTOS: Divulgação/Catve
Martin Luther – Enem

Na madrugada do último dia 07 de janeiro, por volta das 2h10, uma equipe da Polícia Militar (PM) de Toledo foi acionada para atender uma ocorrência inusitada, no Jardim Coopagro. Uma mulher estava acorrentada em uma cadeira em via pública e o marido dela havia sido assassinado dentro de casa.

A esposa de Dirceu Nelson Borchedormiller, de 40 anos, contou que ouviu alguém bater na porta de casa e chamar pelo marido. Quando ela foi verificar, foi surpreendida por quatro indivíduos encapuzados, que colocaram uma fita em sua boca, um saco preto em sua cabeça e a acorrentaram em uma cadeira.

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Dirceu foi morto com golpes de facão na cama. Ele não teve chances de se defender. A esposa disse que só conseguiu ouvir alguma coisa que parecia uma discussão seguida de algumas batidas. Ela também falou que ele estava embriagado, mas os exames de necropsia descartaram esse fato.

Na versão da mulher, ela foi obrigada a ingerir uma bebida desconhecida e pedir ajuda somente três horas depois. Porém, uns 40 minutos mais tarde, os vizinhos acionaram a PM, que foi até o local, soltou a mulher e encontrou o homem assassinado. A cadeira e a corrente foram apreendidas.

As investigações começaram e um fato que causava estranheza era que nada foi levado da residência, nem os veículos que estavam na garagem com a chave na ignição.

A mulher desconhecia qualquer possível motivo para o crime e as suspeitas da possibilidade dela ter encomendado a morte do marido e ter participação no crime aumentaram no velório de Dirceu. Ela começou a investigar sobre os bens dele, sobre o acerto na empresa e outros assuntos relacionados a dinheiro. Um parente também relatou em depoimento à Polícia Civil que Dirceu estava pensando em se separar dela.

Na quarta-feira (18), a Polícia Civil de Marechal Cândido Rondon prendeu a viúva.

Conforme o delegado chefe da 20ª SDP, Alexandre Macorin, várias afirmações dela eram contraditórias.

“Ela estava amarrada em uma cadeira de plástico e a primeira atitude dela é conseguir abrir uma porta, subir uma rampa e pedir socorro ainda presa a cadeira, sendo que ela estava a 20 metros e não foi ver o que havia acontecido com o próprio marido. São contradições e existem várias outras que ainda não podemos informar para manter o sigilo das investigações”, revelou.

O delegado também falou que a casa onde o casal vivia é muito pequena.

O fato de quatro pessoas baterem na porta causa um barulho muito alto. A Polícia fez o percurso contado pela mulher. Além disso, a vítima era uma pessoa grande de 120 kg. Os investigadores estranham o fato dele ter pedido para uma senhora que toma remédios controlados abrir a porta às 01h30 da manhã sendo que chamaram pelo nome do marido.

O pedido de prisão é temporário, válido por 30 dias para que a investigação não seja atrapalhada e ele pode ser renovado. Outro motivo é perder a suspeita, que já foi presa em outro município e, ao que tudo indica, possui parentes no Paraguai.

Os investigadores da Polícia Civil de Toledo já coletaram inúmeras provas e ouviram diversas pessoas, incluindo vizinhos e pessoas próximas. Outras pessoas ainda serão ouvidas no prosseguimento das investigações.

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